Por reajuste, administrativos da educação articulam protesto na Assembléia
Os administrativos da educação farão na manhã desta terça-feira, na Assembléia Legislativa, uma manifestação contra o reajuste proposto pelo Governo Estadual à categoria. O protesto está sendo organizado pela (Federação dos Trabalhadores na Educação em Mato Grosso do Sul) com o apoio de 70 Sinteds (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) de municípios do interior. Ao […]
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Os administrativos da educação farão na manhã desta terça-feira, na Assembléia Legislativa, uma manifestação contra o reajuste proposto pelo Governo Estadual à categoria. O protesto está sendo organizado pela (Federação dos Trabalhadores na Educação em Mato Grosso do Sul) com o apoio de 70 Sinteds (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) de municípios do interior. Ao todo, em todo Estado há 7 mil administrativos em educação.
Segundo presidente do Sinted de Campo Grande, Wilds Ovando, o salário base dos administrativos da educação é dividido em três categorias: os que têm ensino fundamental incompleto ganham R$ 500, já os que possuem fundamental completo recebem R$ 645, enquanto os que têm ensino médio recebem 800. O sindicalista também destaca que, desse salário, 5,22% é descontado por causa da Cassems (CASSEMS-Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul), outros 6% de Vale-Transporte, além de 11% de MSprev (Instituto de Previdência Social do Estado de Mato Grosso do Sul).
Ovando afirma que o protesto será realizado contra o projeto de lei que tramita na assembléia e que prevê reajuste de 7% para os trabalhadores que têm ensino fundamental incompleto, 6% para o fundamental completo e 5% para os que têm Ensino Médio. Em reunião no começo de março, a categoria solicitou uma proposta de 22% para o governo Estadual e, segundo Ovando, o projeto de lei que trata do reajuste foi encaminhado para a Assembléia sem ter sido apresentada uma contraproposta para os trabalhadores.
O governador André Puccinelli quer que o pacote de projetos que trata de reajustes salariais seja votado até o dia 31 de março, já que, por força da lei eleitoral, eles devem publicados até o dia 3 de abril.
Ovando afirma que a manifestação será feita para que os deputados fiquem cientes de que a categoria não concorda com o que está no projeto e que quer uma audiência com o governo estadual para tratar do assunto.
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