O novo diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco, defendeu, nesta quinta-feira (29), a estratégia de adquirir medicamentos genéricos para aids de laboratórios nacionais, mesmo com preços muitas vezes superiores aos cobrados por indústrias estrangeiras. “Trata-se de um investimento na produção nacional e, sobretudo, na independência do País nessa área”, afirmou o infectologista ao Estado.

“Os preços mais baixos de empresas estrangeiras vêm de uma produção em grande escala e uso de mão de obra muito barata”, disse Greco, que a partir de segunda-feira assume a função exercida desde abril pela sanitarista Mariangela Simão. “Vou dar continuidade ao trabalho.”

Greco diz não concordar com as críticas de que o País reduziu investimentos na área de prevenção, mas admite ser importante criar estratégias para enfrentar um fenômeno preocupante: a redução do uso de preservativos. “A aids é erroneamente considerada por parte da população como um problema já resolvido.”