MS não pode mostrar que não tem maturidade eleitoral, diz TRE
Após receber os representantes do Fórum Estadual de Combate à Corrupção que cobram apuração para as suspeitas de esquema e propina que assolam o Estado, o presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) Luiz Carlos Santini concedeu entrevista coletiva na qual descartou pedir maior participação do Exército nas eleições de domingo. Um levantamento divulgado pelo TRE-MS, […]
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Após receber os representantes do Fórum Estadual de Combate à Corrupção que cobram apuração para as suspeitas de esquema e propina que assolam o Estado, o presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) Luiz Carlos Santini concedeu entrevista coletiva na qual descartou pedir maior participação do Exército nas eleições de domingo.
Um levantamento divulgado pelo TRE-MS, apontou que cerca de 20 mil homens dos efetivos das polícias civil, militar, federal, rodoviária federal, dos Bombeiros e do Exército atuarão, em todo o Estado, na segurança no dia das eleições. O Exército atuará somente em Dourados onde houve recente escândalo de corrupção.
O Fórum sugeriu que o TRE-MS pedisse ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) maior participação das forças federais no Estado. Mas, Santini, não vê necessidade. “Em Dourados, já está tudo calmo. Já temos Polícia Judiciária que é a Federal. O TRE não vai permitir que nada atrapalhe o andamento normal das eleições”, comentou.
Os representantes do Forum argumentavam que a presença física das forças federais no Estado serviria para inibir possíveis atos de violência motivados pelo clima de tensão criado após divulgação de vídeo no qual o deputado Ary Rigo (PSDB) relata suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes.
Porém, o presidente do TRE-MS não acredita em acontecimentos anormais no dia das eleições. “Em 30 anos, nunca foi necessário o Exército no Estado. Não podemos mostrar ao Brasil que não temos maturidade para as eleições”, completou o presidente do TRE-MS.
Santini mencionou ainda a possibilidade de cobrança de multas por crimes eleitorais no valor de até R$ 1,5 milhão, como forma de inibir atos de irregularidade.
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