Movimento faz blitz para barrar políticos com ficha suja

Apesar das recentes decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) contrárias à Lei da Ficha Limpa, o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) se arma para, em parceria com o MPE (Ministério Público Eleitoral) e a PF (Polícia Federal), verificar com lupa o registro das candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e nos tribunais regionais. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Apesar das recentes decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) contrárias à Lei da Ficha Limpa, o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) se arma para, em parceria com o MPE (Ministério Público Eleitoral) e a PF (Polícia Federal), verificar com lupa o registro das candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e nos tribunais regionais.

Nesta terça-feira (5), às 19 horas, acaba o prazo limite para o registro dos candidatos e o primeiro momento em que podem haver impugnações de pretendentes com ficha suja. Segundo a diretora do MCCE, Jovita José Rosa, vários seminários têm sido organizados para implementar a fiscalização. Jovita disse:

– Temos conversado muito com o Ministério Público e a Polícia Federal para fazer o controle social desse processo. Teremos comitês nas principais capitais brasileiras para acompanhar o registro bem de perto.

Os comitês, de acordo com Jovita, estão sendo montados em parceria com entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), as principais das 44 entidades que compõem o MCCE.

Nestes locais, os membros do MCCE atuarão em contato direto com órgãos públicos ligados à transparência administrativa, como a CGU (Controladoria Geral da União) e a Polícia Federal. Além da Ficha Limpa, as entidades estarão de olho em questões como a compra de votos e denúncias relacionadas a improbidade administrativa.

Conteúdos relacionados