Um levantamento divulgado hoje pela cúpula do PT aponta que em oito anos, Campo Grande recebeu aproximadamente R$ 1,7 bilhão em investimentos do governo Luiz Lula Inácio Lula da Silva. O levantamento está disponível no blog oficial do candidato ao governo do Estado Zeca do PT. O texto detalha investimentos nas áreas de pavimentação, educação, saúde, segurança pública e programas sociais.

Somente o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), que gerenciado por Dilma Rousseff, candidata à presidência da República pelo PT, está investindo R$ 219.126.037,00 em obras para a cidade.

A mais importante é a urbanização dos córregos Serradinho e Imbirussu, que prevê a construção de parque linear e via marginal entre as avenidas Duque de Caxias e Euller de Azevedo, orçadas em R$ 43.259.400,00.

A segunda, entre a avenida Duque de Caxias e o Bairro Portal Caiobá, é a urbanização do Córrego Lagoa, com investimento de R$ 35.037.100,00. Para complementar as melhorias, o Governo Lula liberou R$ 38,3 milhões para as obras de pavimentação e drenagem nos bairros São Conrado, Santa Emília, União, Centenário, Aquarius, Caiobá e Nova Lima.

Corrégos

Em outra frente de obras, o Governo Lula está investindo R$ 65,2 milhões nos projetos de urbanização dos córregos Segredo e Cabaça. O primeiro vai prolongar a Avenida Ernesto Geisel da avenida Mascarenhas de Morais até o bairro Estrela do Sul, com obras de infraestrutura nos conjuntos residenciais próximos e parque linear. O segundo contemplará os moradores da região das vilas Progresso e Paulista com a urbanização do Córrego Cabaça, com a abertura de via marginal até a Via Morena.

O PAC prevê ainda a pavimentação de 22 quilômetros do anel rodoviário de Campo Grande, orçado em R$ 27 milhões, entre as saídas de Cuiabá e Rochedo. Foram liberados mais R$ 3 milhões para a construção do aterro sanitário.

Saúde

O levantamento do PT diz que Já foram construídas duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) no bairro Coronel Antonino e Vila Almeida. Outro moderno posto, em padrões semelhantes, de saúde está sendo construído no bairro Universitário. Todas as obras com recursos federais.

O governo federal liberou R$ 7 milhões para a conclusão do prédio da Santa Casa de Campo Grande, parado há anos. Previsto para ser maternidade, a unidade com 130 leitos terá a finalidade alterada e vai servir para atender vítimas de acidentes de trânsito e de trauma. Será referência em atendimento de urgência em ortopedia no Estado.

Educação

Escolas públicas, estaduais e municipais, também contam com dinheiro federal, segundo o levantamento. A primeira escola técnica federal, orçada em R$ 7 milhões, já está em construção. A cidade ainda vai contar com a reitoria da instituição, que deverá contar com 15 mil alunos até 2015.

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ganhou uma nova e moderníssima biblioteca, um sonho de décadas da instituição. Várias escolas estaduais receberam recursos para reformas e quadras cobertas.

Somente em Mato Grosso do Sul, o Prouni (Programa Universidade para Todos) ajudou 9,9 mil estudantes do ensino superior.

Habitação

Cerca de R$ 5 milhões estão sendo investidos na construção de 300 moradias para famílias carentes do bairro Dom Antonio Barbosa.

O Governo federal liberou R$ 25 milhões para a construção de conjunto residencial da Capital. Foram R$ 25 milhões para a construção do Conjunto Oiti, na região do Conjunto Maria Aparecida Pedrossian.

Infraestrutura

Lula liberou recursos para a conclusão da segunda fase da Via Morena. A terceira etapa já recebeu R$ 11 milhões do Governo federal para ampliar a via de ligação entre o centro e Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Foram liberados quase R$ 30 milhões para a contenção de desastres causados pelas chuvas. Somente o trecho da Rua Ceará, que foi arrastado pelas enxurradas, receberá R$ 20 milhões para obras de correção e drenagem em toda a região. Outra parte será para a região do Jardim Anache, que também teve a abertura de uma cratera aberta na via de acesso ao Hospital São Julião.

Porto

Campo Grande recebeu R$ 20 milhões para a construção do porto seco, como é chamado o terminal intermodal de cargas em construção no macro anel rodoviário, entre as saídas de Sidrolândia e São Paulo.

A Concha Acústica da Família Espíndola na Praça do Rádio, a reforma da Feira Central, a transformação do prédio inacabado da rodoviária em Centro de Belas Artes, a Orla Ferroviária, a revitalização dos prédios históricos, a revitalização e modernização do centro da Capital (R$ 55 milhões), a construção de ciclovias, todos receberam recursos federais.