Levante da seleção francesa contra técnico teria sido encorajado por Zidane

O craque francês Zinedine Zidane encorajou o levante dos jogadores da seleção do país contra seu técnico, Raymond Domenech, segundo o site do jornal “Libération”. A publicação diz que o ex-capitão francês falou com Patrice Evra, Franck Ribéry, Thierry Henry e William Gallas para que exigissem de Domenech uma mudança tática na véspera da partida […]

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O craque francês Zinedine Zidane encorajou o levante dos jogadores da seleção do país contra seu técnico, Raymond Domenech, segundo o site do jornal “Libération”. A publicação diz que o ex-capitão francês falou com Patrice Evra, Franck Ribéry, Thierry Henry e William Gallas para que exigissem de Domenech uma mudança tática na véspera da partida entre França e México, na quinta-feira – os ‘Bleus’ perderam por 2 a 0. 

Para o quarteto, o esquema tático 4-2-3-1 deveria ser trocado pelo 4-4-2 e Sydney Govou e Yohann Gourcuff deveriam deixar o time titular. Em um primeiro momento, Domenech aceitou as mudanças em virtude do diálogo aberto com os jogadores. No entanto, quando soube que a ideia veio de Zidane, ficou muito irritado e voltou atrás. 
Os jogadores souberam que o treinador não mudaria o time no dia do jogo contra o México, quando Domenech anunciou Govou no time titular, que jogaria no esquema 4-2-3-1.
 O técnico rejeitou que Zidane montasse a equipe em seu lugar, algo que já fez durante o Mundial de 2006, quando o craque tomou as rédeas do grupo após uma primeira fase decepcionante.
 As mudanças táticas inspiradas por ‘Zizou’ permitiram que a França chegasse à final daquela Copa, quando perderam para a Itália. Agora, a França periga cair na primeira fase. Os ‘Bleus’ somam um ponto em dois jogos e não marcaram nenhum gol. 
A equipe de Domenech vive um momento turbulento depois da expulsão hoje de Nicolas Anelka, que insultou o treinador no intervalo da partida contra o México. Após o insulto, Domenech substituiu Anelka por Pierre-Alain Gignac. O jogador reconheceu a discussão como técnico, mas não o insulto.

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