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Exilado em SP, Terena de Dourados quer ser deputado para defender os interesses dos indígenas de MS

Rubens Mamedi nasceu na Aldeia Bananal; Como homem Pantaneiro , sabe da importância da água e da preservação do meio ambiente que também serão suas bandeiras de lutas quando chegar ao Congresso Nacional
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Rubens Mamedi nasceu na Aldeia Bananal; Como homem Pantaneiro , sabe da importância da água e da preservação do meio ambiente que também serão suas bandeiras de lutas quando chegar ao Congresso Nacional

Rubens Mamedi aos sessenta e três anos de idade quer realizar seu mais antigo sonho. Pretende ser deputado federal para defender os interesses dos indígenas de Mato Grosso do Sul. O primeiro passo foi dado. Está filiado ao Partido Democrático Trabalhista. O interessante de tudo isso é que Mamedi há trinta anos está exilado na cidade de Poá em onde se casou com uma pernambucana que lhe deu dois filhos.

 Índio Terena, Mamedi nasceu na Aldeia Bananal. Como homem Pantaneiro,o Terena sabe da importância da água e da preservação do meio ambiente que também serão suas bandeiras de lutas quando chegar ao Congresso Nacional.

Ainda pequeno Mamedi mudou-se com toda a família para a Aldeia Jaguapiru em onde passou toda a sua adolescência. O desejo de Rubens era buscar novos horizontes. A aldeia douradense, pura mata, ficou pequena demais para os seus sonhos. Soube da existência de uma grande metrópole. Foi para São Paulo. Conheceu o amor e fixou residência em Poá.

A distância da sua aldeia em Dourados e a saudade dos pais e dos dez irmãos forjaram um novo homem em Rubens que passou a lutar pela causa indígena. Já foi candidato a vereador e agora como pré-candidato a deputado federal pelo PDT quer aprovar seu nome na convenção do partido. Mamedi pelo menos duas vezes por ano volta a Dourados para conviver com seus familiares e lembrá-los que continua Terena mesmo morando na “Selva de Pedra.

Rubens já fez de tudo em São Paulo. Para sobreviver e garantir o sustento da família sempre foi um multi-profissional. Fui eletricista e “biscateiro”. Rubens mesmo não tendo concluido o curso de Técnico Agrícola tem nas veias o sangue da terra vermelha de Dourados. Gosta de plantar, de colher e de vender o fruto da terra.

O conhecimento adquirido nas aldeias de Mato Grosso do Sul fez de Rubens um homem sapiente. Hoje trabalha com ervas medicinais. Como Doutor das Plantas, Mamedi é o centro das atenções. Ensina a cura de vários malefícios da carne e da alma. Quer agora, para concluir sua passagem pela terra, chegar no Palácio do Planalto. Rubens afirmou que recentemente esteve com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, presidente nacional do seu partido.

“Está tudo garantido. Sou pré-candidato e meu nome será aprovado”, disse com extrema felicidade nos olhos. E para aqueles que acham estranho um índio Terena ter um sobrenome característico do povo Árabe o próprio Rubens explicar: “Meu avô era um peão das fazendas pantaneiras. Durante muitos anos trabalhou na propriedade de um turno e como ele tinha apenas o nome indígena, o fazendeiro registrou-o com o seu sobronome. A partir daí tornamo-nos a família Mamedi”.

Em 1989, Rubens Mamedi foi o cicerone de Fernando Collor de Mello à Reserva Indígena de Dourados. O Terena também esteve com Lula durante a “Cavarana da Cidadania” e tal como João Alves de Moura o “beijoqueiro” consegue com extrema facilidade adejar aos mais impossíveis reconditos da política com sua asúcia.

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