Entidades vão criar peça publicitária para cobrar investigação sobre vídeo de Rigo
Entidades vão criar peça publicitária para cobrar investigação sobre vídeo de Rigo
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Entidades vão criar peça publicitária para cobrar investigação sobre vídeo de Rigo
Do início da semana para cá universitários, entidades civis e sindicais promovem manifestos pela investigação contra um suposto esquema de doação de dinheiro por troca de favores que implicaria o Poder Judiciário, Legislativo, Ministério Público Estadual e o governo do Estado. Nesta quarta-feira, o movimento conquistou a adesão daqueles que representam a força econômica estadual.
Hoje de manhã, oito entidades e conselhos de classe se reuniram com o comando da OAB regional para debater a questão.
De início, duas decisões foram tomadas: montou-se uma comissão para acompanhar a investigação e o grupo anunciou que vai produzir uma campanha publicitária exigindo velocidade na apuração do caso, já chamado pela classe empresarial como “uma crise institucional jamais vista no Estado”. Os protestos devem começar na semana que vem, logo após as eleições.
A audiência foi participada por representantes dessas entidades: Conselho Regional de Odontologia (CRO), do Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), Federação do Comércio (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Federação da Agricultura e Pecuária do MS (Famasul), Conselho Regional de Economia (Corecon) e Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci).
A ideia das entidades é exigir uma rigorosa investigação contra os supostos envolvidos no esquema. “Doa a quem doer”, é o que vai pedir as entidades.
O manifesto deve se juntar as entidades sindicais e civis, que já promoveram atos na Polícia Federal, centro da cidade e na Assembleia Legislativa.
As entidades que se reuniram hoje na OAB disseram que seguem à tarde para o MPE e o MPF (Ministério Público Federal), onde prometem pedir a investigação.
A crise surgiu na semana passada com a divulgação de um diálogo mostrado no youtube, maior rede de compartilhamento de vídeo pela internet, entre o deputado estadual Ary Rigo, do PSDB e um jornalista infiltrado pela Polícia Federal.
Na conversa, o parlamentar disse que a Assembleia Legislativa passava dinheiro ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público e, em troca, cobrava influência sobre denúncias contra o prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi, hoje preso por corrupção.
O tucano disse ainda que a Casa teria entregue R$ 2 milhões ao governador André Puccinelli.
Tanto o governador quanto o MPE e o TJ-MS se manifestaram contra as declarações e disseram que vão processar o deputado. Ary Rigo disse ainda na gravação que cada um dos 24 deputados estaduais recebia uma conta mensal de R$ 120 mil. A Assembleia Legislativa anunciou que a Corregedoria da Casa iria abriu investigação do caso, mas até agora, o deputado não foi convocado para nenhuma audiência.
A Assembleia Legislativa é sustentada pelo governo estadual, que repassa a ela algo em torno de R$ 15 milhões por mês.
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