Em artigo, Lula fala de projetos após a Presidência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu nesta segunda-feira (28), em artigo publicado no jornal britânico “Financial Times”, que pretende se dedicar a projetos que ajudem países da América Latina, Caribe e África após deixar a Presidência da República. “Quero continuar contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Em nível internacional, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu nesta segunda-feira (28), em artigo publicado no jornal britânico “Financial Times”, que pretende se dedicar a projetos que ajudem países da América Latina, Caribe e África após deixar a Presidência da República.

“Quero continuar contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Em nível internacional, pretendo concentrar minha atenção sobre as iniciativas em benefício dos países da América Latina, Caribe e do continente africano”, diz o artigo intitulado “O destino de uma nação”.

O artigo assinado por Lula diz ainda que agora o país tem experiência suficiente para compartilhar seu sucesso com outras nações. “O Brasil tem muita experiência que pode compartilhar. Nós não podemos ser uma ilha de prosperidade cercada por um mar de pobreza e injustiça social”.

O presidente escreveu ainda sobre fome, pobreza e paz. “Eu quero continuar os esforços que meu governo tem feito para a criação de um mundo multilateral e multipolar, livre da fome e da pobreza. Um mundo em que a paz já não é uma utopia, mas uma possibilidade concreta”.

O artigo fala também sobre a estabilidade com que o Brasil enfrentou a crise e o recente crescimento da economia nacional. “Quando olho para trás, tenho grande motivo para me orgulhar das conquistas do meu governo. Voltamos para o crescimento de uma economia que esteve estagnada. Hoje, a maioria dos brasileiros integra a classe média. Nosso mercado interno também cresceu, sendo crucial na proteção dos efeitos da crise financeira global. O Brasil tem sido capaz de reduzir substancialmente a sua vulnerabilidade a choques externos. Nós não somos mais devedores, mas credores internacionais.”

Conteúdos relacionados