Cotadas para concorrer, secretárias fogem do tema eleições
Cotadas ou pressionadas a concorrer ao cargo eletivo nas eleições deste ano, titulares de importantes secretarias do governo André Puccinelli (PMDB) fogem do tema eleições quando estão em eventos públicos. O prazo para deixarem o governo do Estado é 3 de abril, do contrário não podem concorrer em outubro. Hoje, ao participar de evento sobre […]
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Cotadas ou pressionadas a concorrer ao cargo eletivo nas eleições deste ano, titulares de importantes secretarias do governo André Puccinelli (PMDB) fogem do tema eleições quando estão em eventos públicos. O prazo para deixarem o governo do Estado é 3 de abril, do contrário não podem concorrer em outubro.
Hoje, ao participar de evento sobre tecnologia para pecuária de corte, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a secretaria de Produção e Turimo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias não quis falar sobre sua possível candidatura nas eleições deste ano.
Ela não confirmou, nem negou sua desincompatibilização do governo do Estado. “No dia 31 de março vocês vão saber”, respondeu referindo-se ao prazo final dado por André para os pretensos candidatos deixarem o governo.
Embora tenha vontade de concorrer, Tereza Cristina teria, segundo fonte, notado falta de respaldo do PSDB, daí a indecisão. Além do mais, as manifestações do governador de que precisava dela no primeiro-escalão podem estar influenciando a secretária.
Outra que tem postura parecida com a de Tereza Cristina, é Tânia Garib, secretária de Trabalho e Assistência Social. Publicamente, ela também se esquiva de perguntas sobre o assunto.
A secretária afirma que não tomou qualquer decisão sobre o assunto e, mais, admite que não gostaria que a data da decisão chegasse.
André Puccinelli faria questão da candidatura dela. Em 2006, Tânia concorreu a uma vaga na Câmara Federal. Obteve 25 mil votos e ficou na suplência da coligação para deputada federal.
A expectativa do governador, é que alem de Tânia, também deixem o governo para concorrer nas eleições de outubro, os secretários Carlos Marun (Habitação e Cidades), Edson Giroto (Obras Públicas), Nilene Badeca (Educação), Ademir Osiro (Diretor do Inmetro) e Lamartine Ribeiro (Superintende do Procon).
Os desfalques em decorrência das eleições começaram no ano passado. Em outubro, o então diretor da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Roberto Bacha pediu exoneração do cargo. Filiado ao PTdoB, ele concorrerá a deputado estadual. Neste ano, o secretário-adjunto de Meio Ambiente, Márcio Monteiro também deixou a função. Ele concorrerá a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PSDB.
Saiba mais sobre as desincompatilizações na notícia relacionada
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