Corumbá: reforma no pronto-socorro vai durar quatro meses

Vão durar 120 dias as obras de reforma no Pronto-Socorro Municipal. A Prefeitura está investindo R$ 205 mil nos serviços que vão ser executados pela VBC Engenharia Ltda. A subsecretária de Obras Públicas, Tânia Dantas, informou a este Diário que os trabalhos começam na semana que vem. Após a assinatura do contrato – que está […]

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Vão durar 120 dias as obras de reforma no Pronto-Socorro Municipal. A Prefeitura está investindo R$ 205 mil nos serviços que vão ser executados pela VBC Engenharia Ltda. A subsecretária de Obras Públicas, Tânia Dantas, informou a este Diário que os trabalhos começam na semana que vem. Após a assinatura do contrato – que está em fase final de elaboração – os serviços têm condições de serem iniciados no dia seguinte.

Esta será a segunda reforma promovida no pronto-socorro pela administração do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira. A primeira delas ocorreu no final de 2005 e início de 2006. A reforma vai garantir atendimento mais humanizado à população e permitir melhores condições de trabalho aos médicos, enfermeiros e servidores da unidade de saúde.

Ao longo de quatro meses será promovida uma reforma completa que, inclusive vai dar condições para instalação do novo aparelho de raio-x, a partir das intervenções nas instalações elétricas e hidráulicas e na estrutura física do prédio.

“Vai ser um serviço completo, com adaptações nas instalações; pintura; adequações de pisos; janelas e portas; na cobertura, por exemplo, para que tudo fique nas condições de uso para a saúde”, argumentou a subsecretária de Obras Públicas. A unidade ainda vai ganhar um transformador de energia.

A reforma do Pronto-Socorro Municipal já estava no planejamento da Prefeitura de Corumbá como uma ação prioritária a ser executada. Como parte dessa previsão de intervenção, em abril, o atendimento ao público passou a ser feito nas instalações do antigo Ambulatório Municipal, localizado na rua 15 de Novembro, esquina com a rua Colombo.

Justiça

Decisão do juiz de Direito Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, datada do último dia 15 de julho, determina que o Executivo Municipal promova adequações no local sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Segundo levantamento do Ministério Público Estadual (MPE) – que propôs a Ação Civil Pública apontando as falhas – o pronto-socorro não atendia normas técnicas e pecava pela qualidade da água utilizada e inexistência de condições básicas de limpeza e saúde.

O procurador-geral do Município, Marcelo Dantas, disse ao Diário que a Prefeitura não recebeu a intimação. Ele destacou que independente do processo judicial, a Prefeitura já trabalhava na definição do projeto para a reforma. O projeto de reforma foi concluído em março e o pedido de licitação foi feito em 07 de maio. A homologação do processo para definir a empresa responsável pelas obras aconteceu em 14 de julho deste ano.

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