Corregedor pede abertura de comissão para apurar caso Rigo
Corregedor-geral da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB) entregou hoje seu parecer sobre o caso Ary Rigo (PSDB). O parlamentar tucano aparece em vídeo relatando suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes. Picarelli confrontou as declarações dadas por Rigo na gravação com a nota oficial na qual ele […]
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Corregedor-geral da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB) entregou hoje seu parecer sobre o caso Ary Rigo (PSDB). O parlamentar tucano aparece em vídeo relatando suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes.
Picarelli confrontou as declarações dadas por Rigo na gravação com a nota oficial na qual ele negou irregularidades e tentou esclarecer as falas. Contudo, a nota de Rigo não teria se mostrada satisfatória para esgotar as dúvidas.
“Há pontos obscuros que precisam ser esclarecidos. Então caberá à comissão de ética convocá-lo e cobrar estes esclarecimentos”, diz o deputado. Picarelli não detalha quais são os pontos obscuros.
O peemedebista explica que prefere manter discrição sobre o parecer até que a Mesa Diretora tenha ciência do texto. Cabe à Mesa, determinar a abertura de uma comissão. Na seqüência, as bancadas partidárias devem indicar os representantes para atuar no caso.
De licença, Rigo pode acabar ileso
Ary Rigo está de licença para tratar da saúde desde a semana passada. Ele pediu apenas 25 dias de afastamento temporário, mas há boatos de que ele deva prorrogar o pedido de licença. Rigo precisa ser notificado para que a comissão de ética possa ouvi-lo.
Como o deputado não foi reeleito nas eleições do dia 3, tem pela frente pouco menos de dois meses de mandato. Os trabalhos da Casa de Leis se encerram normalmente na segunda semana de dezembro. Apesar disso, Picarelli acredita que a comissão ainda possa desempenhar seu trabalho.
Picarelli avalia que Rigo faltou com respeito com a Casa de Leis em suas declarações no vídeo. O corregedor evita pré-julgamentos, mas admite que Rigo pode sim ter cometido quebra de decoro parlamentar, infração que poderia resultar em cassação de mandato.
No vídeo, além de mencionar a existência de uma partilha de dinheiro envolvendo governo do Estado, Ministério Público e Poder Judiciário, Rigo revela ainda que os parlamentares da Assembleia já chegaram a receber R$ 120 mil por mês e agora tem de se contentar com R$ 42 mil.
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