A manhã de domingo (18) foi atribulada para a família da aposentada Elza Rodrigues Monteiro, de 78 anos. A mulher, que morreu no Hospital Municipal de Paulínia, cidade a 117 km de São Paulo, foi trocada por engano por outro corpo e enviada para o velório errado.

Os parentes da morta só foram perceber o equivoco quando foi aberto o velório do Cemitério da Saudade, em Sumaré, município vizinho a Paulínia. Segundo a família, o corpo errado estava, inclusive, com as roupas da aposentada. A correção do mal entendido foi feita ainda no domingo.

O hospital onde a aposentada morreu informou, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura de Paulínia, que não houve erro por parte da instituição, já que os corpos estavam em áreas diferentes e com a devida identificação.

A Funerária Bom Pastor, contratada para o serviço funerário, tem outra versão. De acordo com o gerente da funerária, Luiz Carlos Calheiro, o funcionário responsável pelo transporte havia recebido a informação de que a ala antiga do necrotério estava desativada, e por isso foi direto para a área nova do hospital para remover o corpo.

Ao chegar ao local, notou que o cadáver estava sem identificação, mas fez a retirada mesmo assim. A confusão ocorreu neste momento. Elza estava na verdade na parte antiga do hospital. A secretária municipal de Saúde, Mônica Rosa Focesi, determinou a abertura de sindicância interna para apurar os motivos da falha, que foi instaurada nesta segunda-feira.

Os familiares disseram que vão processar os responsáveis pelo erro e registrar um boletim de ocorrência.