Com depressão, Bruno é levado a hospital de MG

O goleiro Bruno foi levado para o Hospital Socor, no bairro Barro Preto, região centro-sul de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (23). De acordo com informações do subsecretário de Assuntos Penitenciários de Minas Gerais, Genilson Zeferino, ele está no setor de pronto-atendimento do hospital. O Socor confirma o atendimento ao goleiro, mas ainda não […]

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O goleiro Bruno foi levado para o Hospital Socor, no bairro Barro Preto, região centro-sul de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (23). De acordo com informações do subsecretário de Assuntos Penitenciários de Minas Gerais, Genilson Zeferino, ele está no setor de pronto-atendimento do hospital. O Socor confirma o atendimento ao goleiro, mas ainda não divulgou um boletim médicom sobre o estado de saúde de Bruno.

Ainda segundo o subsecretário, Bruno foi levado para o Socor por uma escolta da Subsecretaria de Assuntos Penitenciários. O goleiro não estaria dormindo e nem se alimentando direito. Zeferino disse que Bruno está tomando remédios para depressão desde sua prisão no Rio de Janeiro. O subsecretário ainda falou que ele estaria desidratado. O hospital não informou o horário previsto para a alta, mas disse que o goleiro será liberado ainda nesta quinta.

Leia abaixo a íntegra do boletim médico, divulgado pelo Socor.

“Socor Hospital Geral
Boletim Médico

O paciente senhor Bruno Fernandes das Dores de Souza foi admitido no Hospital Socor às 9h44, hora de hoje, para avaliação clínica e exames laboratoriais.

Após os procedimentos, o paciente será liberado com as orientações médicas necessárias.

Dr. Odoni Zanotti Monte Raso
Cardiologista”

O subsecretário disse que esse atendimento ao goleiro não seria uma tentativa de suicídio. O amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, disse em uma das audiências no Rio de Janeiro que o goleiro teria tentado se matar ‘várias vezes’ desde que foi preso. Segundo Zeferino, Bruno foi avaliado pelo psicólogo da Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e foi constatado um quadro depressivo.

Ele e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, voltaram à Penitenciária Nelson Hungria nesta quarta-feira (22), depois de ficarem no Rio de Janeiro desde o dia 26 de agosto. Na capital fluminense, os dois participaram de audiências do processo de apura as acusações de lesão corporal, sequestro e cárcere privado de Elisa Samudio.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais negam que Bruno tenha tentado se matar, tanto em Bangu 2 quanto na Nelson Hungria.

Entenda o caso
O goleiro Bruno é réu no processo que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza. Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno, foi presa em Minas Gerais.

O goleiro; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro vão responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é o único que responderá por dois crimes. Bola foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos.

A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Com essa medida, eles devem permanecer na cadeia até o fim do julgamento.

Em 2009, Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno.

A jovem falou pela última vez com parentes e amigas no início de junho.

O corpo de Eliza não foi encontrado. Mas os delegados consideram a jovem morta. Todos negam envolvimento no caso.

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