Com 9% das intenções de voto, Marina Silva vê começo positivo

A candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (24) que avalia como positivo o resultado da última pesquisa CNI/Ibope, em que ela aparece com 9% das intenções de voto, atrás de José Serra (PSDB), com 35%, e de Dilma Rousseff (PT), com 40%. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Marina lembrou que […]

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A candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (24) que avalia como positivo o resultado da última pesquisa CNI/Ibope, em que ela aparece com 9% das intenções de voto, atrás de José Serra (PSDB), com 35%, e de Dilma Rousseff (PT), com 40%. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Marina lembrou que o processo está apenas começando.

– Vamos iniciar a campanha com uma plataforma de lançamento de 9%, sendo a última [candidata] a entrar na disputa, considero um bom começo.

Para Marina Silva, com o fim das convenções e após a oficialização da candidatura, há uma maior possibilidade de exposição, tanto na mídia, quanto em encontros e campanhas nos Estados.

As novas mídias e a internet deverão ter papel importante na campanha, diz a candidata.

– Vai ser uma forma de compensar o pouco tempo que temos na televisão, em função da escolha que fizemos, de não fazer qualquer tipo de coligação, a qualquer custo ou qualquer preço.

De acordo com ela, a campanha não terá “esbanjamento de dinheiro”, mas deve contar com mobilização de muitas pessoas, que deverão criar seus próprios materiais de divulgação.

Durante a entrevista, Marina Silva voltou a afirmar que pretende ser a candidata “da sucessão”, e não da oposição ou continuação. A ex-ministra do governo Lula reconhece os avanços dos últimos 16 anos no país, mas diz que enxerga os desafios que o Brasil tem pela frente.

Drogas

Questionada sobre o problema das drogas no país, a candidata, disse que deve haver um esforço maior no controle correto do tráfico, com ações de prevenção, voltadas para a inteligência, e de repressão.

Marina Silva diz que o consumo de drogas não pode ser visto apenas do ponto de vista moral, mas também de “adoecimento social”. Para a candidata, as pessoas com vício precisam de acolhimento e tratamento, recebendo apoio das famílias, dos Estados, municípios e da União.

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