O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Filho, disse ao Midiamax que as primeiras ciclovias deverão ser construídas na Avenida Madri, paralela a Júlio de Castilhos, na Vila Alba, na Via Morena, desde o aeroporto até a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. De lá, através da Vila Carlota, a ciclovia seguirá pela Três Barras, na região do Tiradentes e Rita Vieira.

Esses serão os primeiros trechos. Os outros seria na Gury Marques, saída para São Paulo até a Avenida dos Cafezais, na saída para São Paulo.

“Em curto prazo, ao menos 1 anos, serão ao menos mais 35 quilômetros”, afirma Rudel Trindade Filho.

O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) deve liberar R$ 40 milhões para a construção de 100 quilômetros de ciclovias e 172 pontos de sinalização semafórica e placas indicativas.

De acordo com o projeto, Campo Grande será interligada por uma rede de ciclovias que possibilitará a circulação de ciclistas por todas as regiões da cidade – ligação entre os bairros e o Centro.

No último dia 22, o prefeito Nelson Trad Filho recebeu a garantia de recursos próximo aos R$ 40 milhões para a implantação do projeto. A confirmação foi dada pelo diretor executivo do BNDES, Elvio Gaspar, durante encontro com Nelsinho no Rio de Janeiro.

Segundo informações da Prefeitura, Campo Grande tem cerca de 30 quilômetros de ciclovias. O Plano de Mobilidade no Transporte propõe uma rede de ciclovias interligadas na cidade e sua implantação é um processo de longo prazo prevendo uma rede de 150 quilômetros de ciclovias interligadas. Conforme o Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) Campo Grande é privilegiada com um relevo relativamente plano que facilita o deslocamento do ciclista por toda a cidade.