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Caso Neide Mota: dos 26 abortos promotoria pede absolvição das rés em 11

Durante o júri que começou hoje na Capital e deve se estender por pelo menos quatro dias, as ex-funcionárias da clínica disseram que as clientes e os parceiros eram pessoas de classe média alta
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Durante o júri que começou hoje na Capital e deve se estender por pelo menos quatro dias, as ex-funcionárias da clínica disseram que as clientes e os parceiros eram pessoas de classe média alta

A promotoria deverá pedir a absolvição de cinco das 25 clientes acusadas de praticarem aborto na clínica da ex-anestesiologista Neide Mota [que faleceu em novembro do ano passado]. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos disse há pouco durante o julgamento das quatro ex-funcionárias da clínica, que essas cinco mulheres que terão o pedido de absolvição não tiveram gravidezes comprovadas.

As três auxiliares de Enfermagem Libertina de Jesus Centurion, Rosângela de Almeida e Maria Nelma de Souza disseram hoje durante julgamento no Fórum de que desconheciam que no local onde trabalhavam, abortos eram praticados. Mas, enfatizaram que a maioria das clientes e seus companheiros era de classe média alta.

O júri, que começou hoje, deve durar de três a quatro dias, conforme o juiz Aluísio de Almeida. Dos sete jurados, quatro são mulheres.

Conforme o depoimento, elas disseram que participavam dos trabalhos de curetagem de pacientes que precisavam de curetagem, pois já chegavam na clínica com aborto retido – o feto já estava sem vida.

Também está sendo julgada, a psicóloga Simone Aparecida Cantagessi de Souza. Ao contrário das enfermeiras, ela disse que sabia da prática de aborto, mas nada tinha a ver com o assunto. “Eu não participava do convencimento ou não convencimento”, disse ela.

Simone Cantagessi e as enfermeiras são acusadas pela prática de 25 abortos, cuja pena em caso de condenação é de 1 a 3 anos por cada paciente. O advogado Renê Siufi explica que como há recurso tramitando no Tribunal de Justiça sobre a alegação de excesso de acusação é possível que não haja condenação, segundo ele. Porém, os promotores acreditam que há provas suficientes para que as ex-funcionárias sejam responsabilizadas pelo crime de aborto.

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