A oferta pública de ações do Banco do Brasil negociadas a partir de 1º de julho gerou R$ 9,761 bilhões. De acordo com o comunicado de encerramento da oferta pública, foi feita a opção pela distribuição de um lote suplementar de 39,15 milhões de ações, que representam 11% dos papéis inicialmente ofertados.

No total, foram distribuídos 396 milhões de ações ordinárias, sendo que 286 milhões foram de oferta primária (papéis novos acessíveis aos acionistas do banco) e 110 milhões, de secundária (papéis já existentes acessíveis a todos os investidores). Cada ação ficou em R$ 24,65.

A maior parte das ações ofertadas ficou com investidores estrangeiros (154,285 milhões), seguidos por fundos de investimentos (137,534 milhões). As pessoas físicas, incluídos funcionários do banco, que tinham preferência na compra, ficaram com 61,502 milhões de ações. Segundo o comunicado, 24.429 funcionários compraram papéis.

O lançamento das ações serve para o Banco do Brasil se adequar às exigências do Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que exige mais transparência das empresas e parcela considerável das ações em negociação na bolsa. Para fazer parte do Novo Mercado, a empresa precisa ter 25% das ações em circulação (free float). Ao vender as ações, o banco aumenta seu capital e pode também ofertar mais crédito ao público e expandir a participação no mercado.