André repudia protesto e vai cortar ponto de manifestantes
O governador André Puccinelli (PMDB) disse, nesta manhã, durante inauguração da nova unidade de CTI para adultos na Santa Casa, que estuda cortar o ponto (descontar o dia de trabalho) dos servidores que ontem participaram de protestos na Assembléia Legislativa. “Deixem vocês de trabalhar para ver se o ponto não será cortado”, desafiou os repórteres. […]
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O governador André Puccinelli (PMDB) disse, nesta manhã, durante inauguração da nova unidade de CTI para adultos na Santa Casa, que estuda cortar o ponto (descontar o dia de trabalho) dos servidores que ontem participaram de protestos na Assembléia Legislativa. “Deixem vocês de trabalhar para ver se o ponto não será cortado”, desafiou os repórteres.
O pacote de projetos sobre o reajuste de servidores deve ser votado daqui a pouco na Assembleia. A reportagem do Midiamax já está na Casa de Leis onde não há qualquer manifestação de servidores ao contrário de ontem quando o auditório esteve lotado. O policiamento continua no Parque dos Poderes, onde fica a Assembleia.
Sobre o policiamento, aliás, André reiterou que foi ele quem pediu segurança no Parque. Contudo, o policiamento ostensivo nas rodovias que atrapalhou a chegada de manifestantes do interior à Assembléia, segundo o governador, seria decorrente da Operação Semana Santa nada tendo a ver, com ordens do governo do Estado.
Ontem, os servidores administrativos em educação conseguiram o adiamento para hoje da votação do projeto de reajuste que seria apreciado em primeira discussão como os demais. Ainda na Santa Casa, o governador esclareceu que não haverá qualquer mudança no projeto enviado para a Assembléia.
Além de considerarem pouco o reajuste oferecido de 7% (aumento mais correção de distorções), o trabalhadores cobram ainda o aumento do Pró-Funcionário – uma verba de incentivo ao servidor que se aprimorar — hoje estipulada em 5% do salário base. Os servidores querem 10%.
O governador disse que a cobrança não é justa visto que na época do “Zeca o Pró-funcionário nem existia”. André também acusou “prefeitos do PT” de cederem ônibus para que servidores fizessem protestos na Capital. “Repudiamos o manifesto”, completou.
Para ele, o protesto é meramente político. “O Jaime que saia do PT primeiro e depois venha cobrar qualquer coisa”, sugeriu se referindo ao presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Jaime Teixeira. “Ele nem mostrou a tabela correta aos servidores”, acusou.
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