Americanas que coletavam amostras do rio Paraguai vão parar na PF
Quatro pesquisadoras norte-americanas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Federal de Corumbá para que explicassem a coleta de amostras de material genético e químico do rio Paraguai sem conhecimento ou autorização de órgãos públicos. O flagrante ocorreu na tarde de sábado, 04 de setembro, na região do Porto Geral. De acordo com a Polícia […]
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Quatro pesquisadoras norte-americanas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Federal de Corumbá para que explicassem a coleta de amostras de material genético e químico do rio Paraguai sem conhecimento ou autorização de órgãos públicos. O flagrante ocorreu na tarde de sábado, 04 de setembro, na região do Porto Geral.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo de americanas não informou os motivos da pesquisa, nem a instituição que representavam ou a finalidade das coletas. Elas não ficaram presas, mas como estavam com vistos irregulares (de turistas) foram multadas e notificadas para deixar o país no prazo de oito dias. Da Delegacia da PF corumbaense, as pesquisadoras fizeram contato com Embaixada Americana no Brasil.
Há informações de que as americanas coletaram amostras e dados em outros estados brasileiros. O grupo estava acompanhado de 19 estudantes também de origem norte-americano. O material seria levado para os Estados Unidos, e o objetivo do grupo de pesquisadores ainda não foi esclarecido. Com elas, os agentes federais apreenderam os equipamentos utilizados e os registros de anotações coletadas das águas pantaneiras.A Polícia Federal corumbaense vai instaurar procedimento investigativo para apurar as reais intenções das americanas.
Trio americano em 2009
Em junho do ano passado, três pesquisadores norte-americanos foram presos em Corumbá acusados de promoverem pesquisas científicas e lavra no Pantanal. Eles passaram nove dias na carceragem da Polícia Federal e foram soltos após pagamento de fiança arbitrada em R$ 15 mil (sendo R$ 5 mil para cada). Eles voltaram para os Estados Unidos no dia 24 de julho daquele ano, depois de terem os passaportes liberados pela Justiça Federal corumbaense e o advogado deles entender que não havia impedimento legal para permanência no Brasil.
A prisão do trio ocorreu na Baía Vermelha, região da Serra do Amolar, distante 200 quilômetros da área urbana de Corumbá. De acordo com a Polícia Federal o grupo realizava pesquisas feitas sem autorização do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Ibama. Os norte-americanos respondem pelos crimes de usurpação de patrimônio da União, lavra e pesquisa ilegais em área de proteção ambiental.
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