Ambulantes e lojistas trocam estoque às pressas para aproveitar vendas com inverno intenso

Com chegada repentina do frio, comerciantes de alguns setores comemoram vendas enquanto outros lamentam

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Com chegada repentina do frio, comerciantes de alguns setores comemoram vendas enquanto outros lamentam

Enquanto alguns setores do comércio lamentam o frio, outros comemoram as vendas provocadas pelo frio intenso. É o caso de lojistas e ambulantes que vendem roupas em Campo Grande. Nas vitrines das lojas no centro da capital todo tipo de agasalhos, tomaram conta do cenário. Até nas ruas, ambulantes trocaram cd’s e dvd’s por meias e luvas.

Para o comerciante Éder Robert de lima, 28, este é o período de maior faturamento. Segundo ele, por dia vende em média R$ 800. “O frio tem sido ótimo para as vendas. A demanda tem sido grande, pois as pessoas deixam para comprar casacos de última hora, quando o frio já chegou, e isso é muito bom”, comemora.

Ainda de acordo com o comerciante, a procura maior é por jaquetas de times de futebol e casacos para motociclistas. A vendedora Patrícia Vieira confirma que nesta época as jaquetas lideram nas vendas, mas diz que calças jeans também têm grande procura. Além de casacos. Patricia ressalta que o inverno é a época na qual mais lucra, perdendo apenas para o final de ano, quando o movimento é maior.

No camelódromo, os comerciantes prometem preços populares. A bancária Dora Marques, 52, que foi até o centro comercial para comprar relógio, conta que não resistiu e aproveitou para conferir as variedades de inverno. “Já comprei casacos para mim, meu marido e filhos. O preço aqui é bem mais acessível, por isso comprei para a família toda”, disse.

Enquanto uns comemoram, outros saem no prejuízo. É o caso do comerciante Rosalino Brito, 60 anos, proprietário de uma sorveteria no centro da Capital. Segundo ele, depois que o frio chegou seu lucro diminuiu bruscamente.

Para compensar, no comércio, além de sorvete, também são oferecidos lanches, salgado, pizza, café, capuchino e chocolate quente. “Ainda bem que oferecemos outros produtos, que acabam nos mantendo. As vendas dos sorvetes caíram em 80%, com isso temos ganhado bem menos neste período”, desabafa.

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