O governo petista no Rio Grande do Sul, que tenta a reeleição com o candidato Tarso Genro, fez ontem uma grave denúncia contra o ex-governador Antônio Britto (PPS). O ex-governador é acusado de improbidade administrativa pela Secretaria Estadual da Saúde.

A secretaria encaminhou um relatório ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que acusa Britto, primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto ao governo, e seu vice, Germano Bonow (PFL) e secretário de Saúde entre 1995 e 1998, de não terem obtido licença para o funcionamento de farmácias de manipulação, inexistência de registro de medicamentos e contaminação de remédios.

A coordenação da campanha de Britto reagiu com uma nota no site do candidato. O ex-governador “agradece ao desespero petista a honra de ser processados pela produção de medicamentos baratos e de qualidade”. A nota é repleta de ironias, sugerindo que o PT levou três anos e meio para fazer o relatório, indicar as irregularidades e só apresentá-lo na véspera da estréia da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV.