As obras de termelétrica de Corumbá (88MW), projeto da multinacional Duke Energy e da Petrobrás com investimentos de US$ 50 milhões, já começaram, mas a construção do ramal que levará o gás natural boliviano até a usina ainda depende de licença ambiental. Serão 32 quilômetros de dutos. O projeto está orçado em R$ 17,9 milhões e será bancado pela Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGás) com empréstimo da Petrobrás.

O governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, garantiu à Duke Energy que cobrará no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) a liberação da licença. Segundo informações da assessoria do governo, o processo está atrasado no Ibama.

”O governador mostrou-se indignado com a posição do Ibama de somente autorizar a construção do ramal do gasoduto Bolívia-Brasil, após a retirada das 470 famílias que ocupam a área do distrito industrial de Corumbá”, informou a assessoria de Zeca do PT.