FHC reuniu-se com os candidatos à Presidência da República

Lula, Ciro, Serra e Garotinho discutiram com o presidente sobre a economia brasileira e o acordo com o FMI

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Lula, Ciro, Serra e Garotinho discutiram com o presidente sobre a economia brasileira e o acordo com o FMI

O presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se hoje, no Palácio do Planalto, com os quatro principais candidatos à Presidência da República: Luis Inácio Lula da Silva (PT/PL), Ciro Gomes (Frente Trabalhista), José Serra (PSDB/PMDB) e Anthony Garotinho (PSB).

Nos encontros, Fernando Henrique apresentou aos candidatos os números da economia e fez um relato do acordo firmado pela equipe econômica com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Fernando Henrique lembrou que o acordo com o FMI foi feito nas melhores condições possíveis e ao aceitar a proposta o Fundo mostrou confiança na política econômica brasileira.

O presidente observou ainda que esse governo, que vai até o final do ano, manterá a economia sob controle, honrará todos os compromissos e que o acordo com FMI possibilitará ao próximo governante condições favoráveis para governar. Ele lembrou ainda que não há no acordo nenhuma exigência além do que foi aprovado pelo Congresso e que é um acordo financeiro que beneficiará o Brasil.

Durante o encontro, os candidatos se comprometeram a manter a austeridade fiscal e o controle do défict público, definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), já aprovada pelo Congresso Nacional.

Já em relação ao acordo recentemente assinado com o Fundo Monetário Internacional, os candidatos tiveram posições divergentes: Serra disse que apoiaria integralmente o acordo, enquanto Ciro pediu ao presidentre o texto para que pudesse se pronunciar definitivamente sobre o assunto. Garotinho disse que não apoiaria o acordo caso fosse eleito.

Em nota oficial Lula reafirmou o que já havia divulgado anterior: “Aceitamos, por ser inevitável, o acordo ora firmado. Porém, ao assumirmos o governo, aproveitaremos de maneira soberana e responsável as negociações periódicas que ele mesmo prevê”.

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