São Paulo usa time reserva, Alexandre Pato estreia e time volta de Bragança com um ponto

O São Paulo tem 22 pontos, diante de 24 do oponente

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
apostas
Confira os horários e canais dos jogos deste sábado. (Reprodução, Fernando Torres/CBF)

O desafio do São Paulo em Bragança Paulista neste domingo era segurar o Red Bull Bragantino com um time reserva. Dorival Júnior optou em descansar todos os seus titulares para a partida decisiva de quinta-feira, contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil. Sabia das dificuldades e dos riscos, mas fez questão de valorizar o elenco tricolor, e os jogadores escalados, para a 14ª rodada do Brasileirão. Jandrei, com contrato renovado, fez boas defesas. O Bragantino somou dez pontos nos últimos quatro jogos. E jogava em sua casa de olho no G-4. Mas não teve forças para sair do 0 a 0. O empate teve sabor de ‘missão cumprida’ para o time da capital. “Estava ansioso, fiquei muito tempo parado, tive lesão e agora é dia para sorrir”, disse Alexandre Pato, que estreou. O São Paulo tem 22 pontos, diante de 24 do oponente.

Apesar de um time remendado, o que se viu foi muita entrega, dedicação e velocidade dos tricolores. Não fosse o gramado escorregadio, atrapalhando as duas equipes, o jogo poderia ter sido até melhor. Mas a grama molhada também deu emoção. O começo do primeiro tempo foi um ganha e perde absurdo. O Bragantino tomou a iniciativa, como se esperava, mas teve no São Paulo um rival perigoso até o fim, principalmente na velocidade dos contragolpes. David estava arisco pela esquerda, assim como Sorriso pela direita pelos donos da casa. Mas foi Sacha a desperdiçar duas boas oportunidades, em chutes para fora no primeiro tempo. Sorriso tem uma chance aos 36 e Eric Ramires, outra, aos 42.

Dorival queria os ‘esticões’ para frente. O Bragantino começou e entrar nessa também, antes de ter a atenção chamada por Pedro Caixinha. O técnico pedia mais toque e circulação da bola, mais movimentação e calma nas finalizações. Por alguns momentos, o Bragantino empurrou o São Paulo para as cordas. Para impedir o pior, teve muitos jogadores do Morumbi que se atiraram na frente na bola para impedir os arremates.

As chances de gols do São Paulo foram poucas, uma delas de cabeça aos 9. Quando tentava ficar com a bola na frente, até que conseguia mostrar qualidade. Uma coisa é preciso dizer, todos estavam ligados nos 45 minutos iniciais, o que não se viu no retorno do intervalo. O segundo tempo teve mais pressão do Bragantino. Muito mais.

Dorival teve de apelar para os titulares que estavam no banco. Com 20 minutos, o São Paulo estava ‘preso’ no jeito de o Bragantino jogar. A estratégia inicial não estava mais dando certo. O time corria perigo. Entraram então Rato, Nestor e Rodriguinho. A ordem era ficar um pouco mais com a bola, melhorar a qualidade, mas sem desistir daquela bola longa que pudesse surpreender a defesa rival. Aos 29, Nestor passou para David em velocidade. Ele tocou para fora no melhor lance do seu time. O Bragantino rondava área, tinha chance de chutar, mas foi sempre travado ou mandou a bola para fora.

Dorival chamou Alexandre Pato aos 35 minutos. Foi sua estreia. O zagueiro Arboleda também entrou. O atacante pouco fez, mas os minutos serviram para dar a ele o gostinho de vestir novamente a camisa do São Paulo. O Bragantino tentou até o último minuto dos cinco dados de acréscimo pelo árbitro. No fim, lamentou o empate A torcida do São Paulo gritou “é quinta-feira”, dando aquele moral ao time contra o Palmeiras no Allianz Parque.