Cruzeiro vira no fim, rebaixa o CSA e recebe a taça com recorde no Mineirão

Cruzeiro encerra a passagem na Série B depois de três anos com uma campanha irretocável

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Cruzeiro (Foto: Divulgação)

No jogo que recebeu a taça de campeão da Série B do Campeonato Brasileiro e com a presença de Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF celeste na arquibancada, o Cruzeiro venceu, de virada e nos minutos finais, por 3 a 2, e decretou a queda do CSA para a Série C. A partida no Mineirão foi válida pela última rodada da Série B e contou com a presença com um público de 61.291 pessoas, recorde do clube nesta temporada.

O Cruzeiro encerra a passagem na Série B depois de três anos com uma campanha irretocável. Com 78 pontos, 13 a mais do que o vice-líder Grêmio, venceu 23 jogos na Série B, empatou nove e perdeu somente seis vezes. Ao final do jogo, muita festa e a premiação, com a entrada das medalhas e a entrega da taça, com direito a volta olímpica no estádio pintado de azul.

O CSA caiu com a derrota aliada com a vitória do Novorizontino por 3 a 0 sobre o Operário, em Ponta Grossa (PR). O time alagoano terminou a Série B com 42 pontos, na 17.ª colocação, dois pontos a menos do que o Novorizontino, com 44, em 16º lugar O CSA faz companhia com Operário, Brusque e Náutico, outros times rebaixados para a Série C em 2023.

O primeiro tempo foi bem movimentado. O Cruzeiro pressionou desde o começo, dominou as ações, mas encontrou um CSA bem postado no sistema defensivo. O grande mérito do CSA apesar da limitação técnica, foi não se acovardar no Mineirão. Antes dos 20 minutos, o time mineiro chegou duas vezes com Bruno Rodrigues e depois com Edu, mas viu o CSA sair na frente. Aos 21 minutos, Lourenço dominou perto da grande área e arriscou de longe, marcando um golaço.

Após o gol, o Cruzeiro passou a dar mais velocidade ao jogo, mas não chegava de forma efetiva ao gol de Marcelo Carne. O CSA, pelo contrário, quando atacava levava perigo. Aos 29 minutos, Diego Renan cruzou fechado e Rafael Cabral salvou o Cruzeiro de levar o segundo gol.

O Cruzeiro foi conseguir o empate somente aos 29 minutos. Machado cobrou o escanteio pela esquerda e Geovane apareceu na área sozinho para cabecear no canto direito. Dois minutos depois, o time mineiro virou com Bruno Rodrigues, mas o árbitro anulou o gol assinalando impedimento do jogador.

O segundo tempo não começou com a mesma velocidade do final do primeiro tempo. Embora com maior posse de bola, o Cruzeiro quase viu aos nove minutos o CSA marcar o segundo gol. Yann Rolim pegou sobra na área e bateu para uma excelente defesa de Rafael Cabral.

O Cruzeiro tinha mais posse de bola e criava as principais chances. A melhor delas aconteceu aos 32 minutos, quando Bidu recebeu de Edu, mas chutou em cima do goleiro do time alagoano.

O CSA se lançou ao ataque já que precisava de um gol para escapar do rebaixamento e ele saiu aos 35 minutos. Lucas Lourenço lançou Gabriel, que invadiu a área e tocou para trás para Lucas Barcelos tocar livre e marcar. Um enorme susto para a torcida e muita festa para os alagoanos que se salvariam com este resultado.

O Cruzeiro acelerou a partida no final e precisou de dois minutos para virar o placar. Aos 43 minutos, Eduardo Brock cobrou falta por baixo, a bola desviou em Edu e sobrou limpa para Rômulo bater na saída do goleiro Marcelo Carné.

O gol da vitória saiu aos 45 minutos, após Léo Pais acionar Luvannor, que se livrou de Lucão e bateu no canto direito do goleiro do CSA. A partir daí, houve uma explosão nas arquibancadas e a festa se espalhou pelas ruas da capital mineira.

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