Antes de começar uma Copa do Mundo, um bom parâmetro para entender quais seleções podem dar um pulo é ver quem chegou perto na Copa anterior. Ao olhar para a Copa da Rússia, Croácia e Bélgica são as duas seleções que ficaram em segundo e terceiro, respectivamente, e ambas estão classificadas para a Copa de 2022. Mais do que isso, elas caíram no mesmo grupo, o F.

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A Bélgica está entre as favoritas para a conquista da Copa desde a edição de 2014, muito graças à grande geração belga que brilhou em 2018, mas não conseguiu bater a nas semifinais. Já a Croácia foi uma surpresa em sua caminhada incrível até a final que envolveu três prorrogações contra Dinamarca, Rússia e Inglaterra. 

Olhando objetivamente, é possível que as duas façam campanhas longas e tenham uma chance de levantar o troféu mais desejado do esporte pela primeira vez?

Como a Bélgica chega

Depois de vencer o Brasil em talvez sua maior mostra de força da geração De Bruyne-Hazard-Lukaku, a Bélgica perdeu para a França na semifinal por 1 a 0 e decepcionou na Euro 2020, perdendo para a nas quartas de final.

Dá para explicar sem muito trabalho a razão para a queda: as transferências de Romelu Lukaku para o Chelsea e Eden Hazard para o não foram bem-sucedidas, com lesões, idas para o banco e muitas críticas. 

Entretanto eles continuam sendo jogadores talentosos e com química de jogo com o maior jogador belga recente, Kevin De Bruyne. A subida de nível de Thibaut Courtois no gol do Real Madrid também o coloca como fundamental na espinha dorsal de uma equipe que pouco mudou desde 2018.

Se será suficiente para chegar na final da Copa do Mundo do Catar é outra discussão, mas pode ser a última chance dessa geração.

Como a Croácia chega

A campanha da Croácia nas eliminatórias foi positiva, com apenas uma derrota em 10 jogos, mas na Euro a derrota para a Espanha nas oitavas depois de uma fase de grupos pouco inspirada não foi um bom sinal.

A campanha na Copa foi uma mostra de força de uma geração talentosa encabeçada por Luka Modric, que seria eleito o melhor jogador do mundo naquele ano. Mas com 37 anos, é difícil imaginar o mesmo nível de atuações do meio-campista. Ivan Perisic, importante em 2018, já tem 33 anos.

Brozovic e Kovacic formam uma excelente dupla no meio para até cobrir espaços que Modric deixar, mas no comando do ataque o time não terá mais Mario Mandzukic, aposentado em 2021.Ou seja, é uma seleção que em 2018 estava no fim de seu auge e que chega em 2022 com experiência, mas envelhecida. Repetir a campanha da Rússia seria muito difícil de qualquer forma e passar em um grupo com Marrocos e Canadá não é uma tarefa impossível, para dizer o mínimo. Um bom termômetro será o jogo contra a Bélgica para fechar o grupo na terceira rodada.