Clubes vão dar 20 dias de férias ao elenco e descartam negociação coletiva
Os jogadores de futebol dos clubes brasileiros terão 20 dias de férias coletivas durante a pandemia do novo coronavírus, mas a definição sobre reduzir ou não salários ainda está em suspense. Após mais de duas horas de reunião por videoconferência entre representantes da CBF e dirigentes de 30 clubes para debater como reduzir os custos […]
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Os jogadores de futebol dos clubes brasileiros terão 20 dias de férias coletivas durante a pandemia do novo coronavírus, mas a definição sobre reduzir ou não salários ainda está em suspense. Após mais de duas horas de reunião por videoconferência entre representantes da CBF e dirigentes de 30 clubes para debater como reduzir os custos enquanto o calendário está paralisado, ficou descartada a hipótese de se realizar um acordo coletivo para todo o Brasil.
A proposta de unificar a negociação havia sido elaborada pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). A entidade debatia com a Comissão Nacional de Clubes (CNC) diretrizes para como as equipes poderiam reduzir as despesas nesse período sem jogos e ao mesmo tempo manter o pagamento aos jogadores. Foram duas rodadas de conversas e de discordâncias.
O principal entrave foi delimitar quando começaria e qual seria a duração das férias coletivas. O outro ponto foi determinar qual seria a redução salarial caso a suspensão do calendário nacional durasse mais do que o período de descanso. Pelo menos a reunião desta quinta resolveu uma dessas pendências, ao determinar que os times vão dar 20 dias de férias aos jogadores a partir de 1º de abril.
Agora, caberá aos clubes definir a parte mais espinhosa, que trata de redução salarial. Os dirigentes alegam ser difícil manter as despesas enquanto não há campeonatos em andamento, principalmente pela falta de recursos com bilheteria e patrocínio. Por isso, cada equipe precisará analisar com os respectivos jogadores qual será o valor da redução e por quanto tempo valerá.
A iniciativa de negociações individuais, em vez do pacote coletivo, já era vontade de algumas equipes. Inicialmente a CNC, liderada pelo presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, tinha o desejo de que após o período de férias, os jogadores tivessem um desconto de 50% no primeiro mês de salários e o contrato suspenso caso a paralisação atingisse o segundo mês.
O debate definiu que no dia 15 de abril será realizada uma nova videoconferência para avaliar a situação da pandemia no Brasil. O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, afirmou no encontro que apesar da interrupção, a entidade quer manter a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro nos mesmos formatos, pois considera haver datas disponíveis para acomodar todas as partida.
Entre as equipes que já começaram a discutir internamente os acordos forçados pela pandemia estão o Grêmio, Fortaleza e o Ceará. Com essa proposta, as equipes antecipam para abril as férias que seriam entre dezembro e janeiro. Na manhã desta quinta, os times da Série B já haviam anunciado a decisão de uma outra negociação com os atletas, com férias de 20 dias em abril e redução salarial de 25% ao fim desse período.
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