Atlético-MG vence Unión por placar insuficiente e está fora da Sul-Americana

Os erros cometidos na Argentina foram determinantes para a eliminação do Atlético Mineiro na primeira fase da Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o time teve boa atuação, marcou seus gols em menos de 30 minutos, mas o triunfo por 2 a 0 sobre o Unión, no Independência, foi insuficiente para colocar o time na próxima etapa […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os erros cometidos na Argentina foram determinantes para a eliminação do Atlético Mineiro na primeira fase da Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o time teve boa atuação, marcou seus gols em menos de 30 minutos, mas o triunfo por 2 a 0 sobre o Unión, no Independência, foi insuficiente para colocar o time na próxima etapa da Copa Sul-Americana.

Derrotado por 3 a 0 há duas semanas, numa partida em que inclusive perdeu um pênalti, o time tinha uma missão complicada nesta quinta, só alcançada por dois times desde a criação do torneio em 2002. Mas embora tenha feito um primeiro tempo quase perfeito, com um esquema tático diferente do usual e atuações destacadas de Hyoran e Otero, foi eliminado, atrapalhado também pela boa atuação do goleiro Moyano.

Assim como em 2019, o Atlético-MG volta a ser eliminado da Sul-Americana por um time de Santa Fe e em casa. A diferença é que agora o time caiu na primeira fase, enquanto no ano passado a despedida se deu nas semifinais e no Mineirão diante do Colón.

O adversário do Unión na segunda fase da Sul-Americana será conhecido através de sorteio. Na próxima quarta-feira, o Atlético voltará a jogar, no interior de Pernambuco, diante do Afogados, pela segunda fase da Copa do Brasil.

O JOGO – Dudamel colocou o Atlético em campo com um esquema tática que nunca utilizou nos outros oito jogos em que dirigiu o time, com três zagueiros, dando bastante liberdade aos laterais Guga, que disputou a primeira partida pelo time após ajudar a seleção brasileira sub-23 a se classificar para a Olimpíada de Tóquio, e Guilherme Arana. Além disso, Otero recebeu uma chance como titular.

Com essa formação e também pelo apoio vindo das arquibancadas, o Atlético foi um time essencialmente apressado nos minutos iniciais da partida. A equipe buscava acelerar a chegada ao ataque e até mesmo as reposições de bola diante do Unión, retrancado em seu campo de defesa.

O time chegou com perigo aos nove minutos, quando Nathan completou cruzamento de Guga com um cabeceio para fora. E abriu o placar aos 15, com Otero, que cobrou falta de longe com muita força e efeito. A bola passou pela barreira e entrou no canto esquerdo.

O gol precoce era tudo o que o Atlético desejava, mas o lance seguinte representou um grande susto para o time, com Bottinelli acertando a trave após cobrança de escanteio. Foi, sem dúvida, um lance de sorte para o time, que voltaria a marcar em outra jogada de bola parada, depois de Réver ser derrubado na grande área por Calderón. Hyoran, aos 27, bateu o pênalti no cantinho, fazendo 2 a 0.

O placar refletia uma atuação intensa do Atlético no setor ofensivo, com os jogadores pilhados e errando poucos passes. E o terceiro gol só não saiu aos 43 porque Nathan perdeu chance incrível, parando em Moyano em finalização de dentro da grande área após ótima jogada de Hyoran.

 

Preocupado, o Unión buscou ser mais ofensivo na etapa final com a entrada de um segundo atacante – Troyanski – no intervalo. Mas o cenário não se alterou muito, com total domínio do Atlético, que era bastante perigoso em jogadas de bola parada com Otero, como aos nove, quando Jair desviou a sua cobrança de falta e quase marcou. E também em lances de individualidade de Hyoran, que aos 11 fez boa jogada,cruzou para trás e viu Arana parar em Moyano, em outra chance clara perdida pelo time.

Mas a intensidade inicial pareceu cobrar o seu preço no Atlético O time não conseguiu manter o mesmo ritmo especialmente por causa do desgaste físico, visível em Otero, que inclusive foi substituído, e Nathan. O time permanecia no campo de ataque, mas criava pouco. E só não foi vazado aos 27 minutos porque Igor Rabello evitou finalização de Mazzola após rebatida de Michael.

O Atlético, porém, não deixou de lutar. Viu Moyano fazer nova defesa difícil em finalização de Hyoran, colocou um segundo centroavante em campo – Ricardo Oliveira -, mas foi insuficiente para evitar a queda precoce na Sul-Americana.

 

FICHA TÉCNICA:

 

ATLÉTICO-MG 2 X 0 UNIÓN

 

ATLÉTICO-MG – Michael; Gabriel, Réver (Iago Maidana) e Igor Rabello; Guga (Ricardo Oliveira), Jair, Nathan, Otero (Marquinhos), Hyoran e Guilherme Arana; Di Santo. Técnico: Rafael Dudamel.

 

UNIÓN – Moyano; Blasi, Calderón, Bottinelli e Corvalán; Cabrera, Elías, Méndez, Carabajal (Troyanski) e Milo (Bonifacio); Walter Bou (Mazzola). Técnico: Leonardo Madelón.

 

GOLS – Otero, aos 15, Hyoran, aos 28 minutos do primeiro tempo.

 

ÁRBITRO – Nicolás Gallo (Colômbia).

 

CARTÕES AMARELOS – Nathan, Iago Maidana (Atlético-MG); Calderón, Méndez, Elías, Milo e Troyanski (Unión).

 

RENDA – R$ 187.170,00.

 

PÚBLICO – 16.291 torcedores.

 

LOCAL – Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

Jogadora do River Plate imita macaco para gandula (Reprodução, GE)
Pacaembu