Na nova lista, o precisaria de um bom crescimento para se manter entre os maiores

O Corinthians sonhou e montou um projeto para se colocar de vez entre os clubes mais ricos do mundo. Na penúltima temporada, ficou muito perto disso: com uma receita de 113,3 milhões de euros, apareceu no estudo da Deloitte como o 24º na lista dos mais rentáveis. Um ano depois, porém, o balde de água fria: os corintianos já não estão mais nem entre os 30 primeiros.

Na nova lista, o Corinthians precisaria de um bom crescimento para se manter entre os maiores. A Roma, atual 24ª colocada, teve faturamento de 127,4 milhões de euros, 14 milhões a mais do que o Corinthians teve na temporada anterior. Mesmo o 30º colocado atual, Stoke City, tem uma receita maior que era a corintiana: 117,6 milhões.

O próprio Corinthians, porém, já dava indício que caminhava a passos significativos para ficar de fora desta lista. Nos últimos tempos, várias dívidas começaram a aparecer. O clube deve, por exemplo, aos técnicos Tite e Mano Menezes. Com os agentes de Ralf, os corintianos têm um débito de R$ 3 milhões. Renato Augusto também já admitiu publicamente que teve atrasos em seu pagamento.

Até por isso, o clube alvinegro se movimentou bem menos que o que se acostumou a fazer nos últimos anos no mercado da bola. Foram apenas quatro reforços até agora: o lateral Edilson, o zagueiro Edu Dracena, o volante Cristian e o atacante Sitven Mendoza. A maioria deles com custos muito baixos ao clube.

Na ponta de cima da tabela, o Real Madrid fechou pelo décimo ano consecutivo como o clube de maior receita. Na temporada 2013/2014, o atual campeão europeu teve ingressos de 549,5 milhões de euros (R$1,66 bilhão), superando em 30,6 milhões de euros (R$ 92,4 milhões), os números referentes a 2013.