José Maria Marin pagará R$ 56 milhões para evitar prisão nos EUA
O pagamento da fiança permitirá a Marin acompanhar em liberdade o julgamento
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O pagamento da fiança permitirá a Marin acompanhar em liberdade o julgamento
José Maria Marin não irá para a cadeia, pelo menos a princípio. Na noite desta terça-feira, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol concordou em pagar uma fiança de US$ 15 milhões (pouco mais de R$ 56 milhões) para evitar o cárcere. As informações são de Jamil Chade, blogueiro do Estado de S.Paulo e colaborador dos canais ESPN.
Acusado pela justiça americana de lavagem de dinheiro e corrupção noFifaGate – caso investigado pelo FBI e que levou podersoso do futebol à prisão -, José Maria Marin poderia pegar uma pena de até 20 anos. A primeira ação da defesa foi acordar o pagamento milionário de uma fiança para o ex-mandatário da CBF.
José Maria Marin permaneceu cinco meses preso na Suíça, onde foi preso pela polícia local, em ação conjunta com o FBI. O dirigente acabou extraditado para os Estados Unidos nesta terça-feira, quando chegou ao país devidamente acompanhado por oficiais da polícia norte-americana.
O pagamento da fiança permitirá a Marin acompanhar em liberdade o julgamento da justiça dos Estados Unidos. Aos 83 anos, o antigo mandatário da Confederação Brasileira de Futebol não poderá deixar o país enquanto é julgado; o ex-dirigente deve permanecer este tempo em um apartamento próprio, localizado na 5ª Avenida e só poderá sair de lá para ir ao advogado, ao médico e à igreja.
Em Nova York, o cartola poderá ganhar benefícios da justiça americana, como a prisão domiciliar, caso colabore ainda mais com as investigações. Todo o caso Fifa começou com uma delação premiada – o empresário J.Hawilla contou sobre os casos de suborno nos contratos televisivos, acusações que caem sobre José Maria Marin.
O ex-presidente da CBF era o único dos sete dirigentes presos em maio que ainda aguardava resposta da Justiça suíça sobre o pedido de extradição. Além de Marin, apenas Jeffrey Webb, ex-vice-presidente da Fifa, aceitou ser entregue para os Estados Unidos, chegando ao país em 15 de julho. Os demais optaram por entrar com recursos contra a decisão e aguardam resposta do Tribunal Penal Federal da Suíça.
A lista completa de dirigentes detidos no escândalo inclui, além de Marin e Webb, Julio Rocha (ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua), Costas Takkas (ex-dirigente da Concacaf), Eduardo Li (ex-presidente da Confederação da Costa Rica), Eugenio Figueredo, (ex-presidente da Conmebol) e Rafael Esquivel (ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol).
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