CBF já gastou R$ 14,2 milhões do fundo de legado da Copa

Do total, 60% será utilizado para a construção de centros de treinamento e campos de futebol 

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Do total, 60% será utilizado para a construção de centros de treinamento e campos de futebol 

Seis meses depois do fim da Copa do Mundo, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já gastou US$ 5,4 milhões (R$ 14,2 milhões) do fundo de US$ 100 milhões (R$ 262 milhões) disponibilizado pela Fifa como contrapartida pela organização da competição.

O valor, chamado de fundo de legado do Mundial, visa desenvolver o futebol no país-sede do maior torneio da Fifa.

Do total da verba, 60% será utilizado para a construção de centros de treinamento e campos de futebol nos 15 Estados que não receberam jogos da Copa. Outros 30% serão repassados para o desenvolvimento do futebol feminino e das categorias de base (metade para cada).

Os 10% restantes serão aplicados em projetos de saúde pública, conscientização e prevenção de doenças (4%), projetos sociais e comunitários (4%) e custos de administração, logística e outros (2%).

Até o momento, a CBF já utilizou US$ 4,6 milhões (R$ 12 milhões) com CTs e mais US$ 800 mil (R$ 2,1 milhões) com projetos sociais.

O único projeto de legado com as obras já em andamento é a construção de quatro campos de futebol (três de grama artificial) no Centro Esportivo da Juventude, localizado nos arredores do Mangueirão, em Belém (BA).

Segundo a CBF, a previsão que as instalações comecem a ser utilizadas dentro de algumas semanas.

Os próximos Estados a receber campos oriundos do dinheiro devolvido pela Fifa ao Brasil serão Rondônia e Tocantins.

“Muitos falavam que a Fifa iria embora depois da Copa. Mas estamos aqui. A Fifa tem um compromisso com o desenvolvimento do futebol em todos os locais que recebem seus eventos”, disse o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke.

Apesar de a CBF ser responsável pela implantação das obras do fundo de legado na Copa, ela não tem controle sobre o dinheiro. A verba vai sendo repassada pela Fifa conforme os projetos vão saindo do papel.

Os projetos agraciados com o dinheiro da contrapartida do Mundial também precisam ser aprovados pelo órgão internacionais e não podem ser decididos exclusivamente pela CBF.

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