Brasil vira sobre França e segue 100% pós-Copa

Oscar e Neymar já estão consolidados na Seleção há muito tempo

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Oscar e Neymar já estão consolidados na Seleção há muito tempo

Há quase nove anos, a Seleção Brasileira criou o “quadrado mágico”, com Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo. A magia deles acabou diante da França, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006. Nesta quinta-feira, porém, a história se inverteu: em amistoso diante do mesmo rival, o Brasil viu consolidar um novo “trio mágico”, com Neymar, Oscar e Willian, três jogadores rápidos, habilidosos e que participaram de todos gols na vitória por 3 a 1 .

O primeiro a fazer “magia” foi Oscar. Ele ficou grande parte do primeiro tempo apagado, principalmente por se prender demais à ponta esquerda – por tensão ou orientação, o time brasileiro inteiro estava com pouca mobilidade. Mas Oscar se mexeu: saiu da ponta para fazer uma bonita tabela com Firmino e empatou o jogo contra a França.

Depois do intervalo, foi a vez de Willian e Neymar fazerem “magia”. Mais uma vez deu certo porque Willian se desprendeu da ponta direita e puxou um contra-ataque pelo meio. O atleta do Chelsea teve visão e tocou para Neymar, que fez aquilo que mais sabe: finalizou perfeitamente, sem chance para o goleiro Mandanda.

Oscar e Neymar já estão consolidados na Seleção há muito tempo. São os maiores artilheiros do time titular atualmente. Mas Willian tem criado espaço apenas depois da Copa 2014. Era pouco usado por Felipão, que preferia colocar Bernard em campo quando precisava mudar o ataque. Agora tem provado como pode ser brilhante. Ele decidiu contra o Equador, fez dois gols contra a Turquia e brilhou novamente contra a França – foi ele quem cruzou a bola para Luiz Gustavo marcar o terceiro, de cabeça.

A formação do ataque brasileiro ainda tem mais um jogador. Diego Tardelli é o titular, mas foi cortado por causa de lesão dessa vez. Roberto Firmino jogou no lugar e teve uma atuação bastante irregular contra a França, alternando entre o nervosismo e a boa movimentação. Mas encontrar um parceiro ideal para o “trio mágico” parece uma questão secundária no momento.

Se jogar com mais liberdade, invertendo posições e confundindo as defesas, o trio realmente pode ser mágico, seja contra a França ou qualquer adversário. O estilo de jogo do Brasil, voltado para o contra-ataque, beneficia o futebol deles. Só não podem se acomodar, como aconteceu com o quadrado de 2006.

 

 

 

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