A aplicação de prova objetivo em processo seletivo da Reme (Rede Municipal de Ensino), em Campo Grande, na última quarta-feira (21), terminou em insatisfação e revolta por parte dos concorrentes, conforme relatado ao Jornal Midiamax.

Isso porque, segundo os candidatos, durante a aplicação do teste para auxiliar pedagógico especializado (APE), as provas não estariam lacradas em envelope, mas sim em papel pardo enrolado com fitas – o que despertou suspeita sobre a lisura do processo.

“O gabarito em branco era um papel sulfite, simplesmente, sem nosso nome, acreditamos que deveria vir o nome do candidato”, relata uma das candidatas que não será identificada.

Além disso, segundo candidatos, o telefone de um dos candidatos tocou na sala após o início da prova e ele não foi eliminado. “O fiscal simplesmente pediu para a pessoa desligar e continuar com a prova”, diz a denúncia.

O Jornal Midiamax entrou em contato com o órgão responsável pela aplicação da prova para entender o ocorrido. Em nota, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) disse:

O processo seletivo foi realizado prezando pela isonomia e sigilo, e atendendo ao disposto no Edital n. 17/2022, republicado no dia 28 de outubro de 2022, no Diogrande”, inicia a nota.

Em seguida, a secretaria explica o porquê do candidato ter permanecido na sala após o toque do celular.

Em relação ao telefone, o celular de uma das candidatas emitiu sinal de alerta de mensagem duas vezes. A bolsa com o celular, que não estava em posse da candidata, ficou na mesa dos fiscais durante todo o período no qual a candidata realizava a prova. Foi registrada ata, com assinatura de três testemunhas, e nenhum outro candidato reivindicou o registro de outra ata no momento do fato”.

Ao fim da nota, a Semed afirma estar à disposição dos candidatos para demais esclarecimentos.