Pular para o conteúdo
Emprego e Concurso

Parado há mais de 1 ano, concurso da Polícia Civil deve ser retomado nos próximos meses

Mais de um ano depois da polêmica prova de digitação, o concurso público para investigador e escrivão da Polícia Civil deve ser enfim retomado. Mesmo após ação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pedindo a anulação da etapa da prova de digitação, a Justiça determinou a retomada do concurso. A decisão judicial […]
Arquivo -
(Foto: Divulgação/Polícia Civil de MS)
(Foto: Divulgação/Polícia Civil de MS)

Mais de um ano depois da polêmica prova de digitação, o concurso público para investigador e escrivão da Polícia Civil deve ser enfim retomado. Mesmo após ação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pedindo a anulação da etapa da prova de digitação, a Justiça determinou a retomada do concurso. A decisão judicial é de novembro e a SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização) anunciou que o concurso deve ser retomado ainda no início deste ano.

Em nota, a SAD explica que, com a reforma da decisão que concluiu que a prova de digitação é válida e com a manifestação da PGE (Procuradoria Geral do Estado) pela regularização contratual com a Fapems (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura de Mato Grosso do Sul), o prosseguimento do concurso está em tratativas. O certame deve ser retomado ainda no início deste ano.

No fim do ano passado, o desembargador Nélio Stábile, do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) considerou que a prova de digitação é válida e determinou a retomada do concurso. O próximo passo do certame é a convocação dos candidatos para o curso de formação.

“Vale ressaltar que não foi a prova que supostamente “vazou”, antes o texto que uma pessoa digitou; até porque a prova de digitação refere-se ao conhecimento do candidato nas técnicas de digitação, sua habilidade em digitar, simplesmente. Não se tratava de avaliação de conteúdo ou conhecimento”, diz trecho da decisão.

De acordo com o advogado Ary Brites, que representa 124 dos mais de 500 aprovados na fase, os candidatos estão noticiando no processo que não houve qualquer andamento no sentido de prosseguir com o concurso.

“[Candidatos estão] requerendo ainda que o Estado apresente um cronograma com previsão de datas para realização das próximas etapas até a realização do Curso de Formação Policial, o que poderá ao menos ajudar os candidatos que aguardam a finalização deste concurso iniciado em 2017 organizarem suas vidas pessoais e profissionais frente a total indefinição que paira até o presente momento”, disse.

Prova ‘vazada’

O problema começou quando uma candidata divulgou a folha de digitação da prova do concurso. Candidatos se sentiram prejudicados e até registraram Boletim de Ocorrência. Todas as provas foram conferidas e apenas uma folha de texto estava em falta, que seria da candidata que divulgou o conteúdo em um grupo de WhatsApp, afirmou a comissão.

A presidente da comissão do concurso explicou que, além de a candidata ter tomado uma atitude com objetivo comprometer a credibilidade do concurso público, ela já seria desclassificada porque não entregou a prova. “Como ela não deixou o texto, ela não permitiu que a prova dela fosse corrigida até porque não tem como corrigir. Ela levou a folha de texto, não vai ser efetivada e provavelmente desligada do concurso”, afirmou a delegada.

Na ocasião, a delegada disse que os candidatos não foram prejudicados. “Não é a prova que foi vazada, mas sim o texto digitado por ela, ele não é completo e está com vários erros de palavras. Além disso, o concurso não visa avaliar o conhecimento, nem memória, o concurso visa avaliar a habilidade do candidato na digitação”.

Vai e vem do concurso

Depois do vazamento em setembro, o concurso travou. O certame foi marcado por uma série de medidas, que deixaram os candidatos incertos sobre o futuro do concurso. Após o vazamento da folha, o MPMS pediu que o Governo anulasse a etapa da prova de digitação. Segundo a instituição, o vazamento do texto, por uma candidata, feriu o princípio de igualdade do concurso.

A prova de digitação corresponde à sexta fase do concurso da Polícia Civil e foi aplicada entre os dias 8 e 9 de setembro. Os candidatos foram divididos em grupos, que se sucediam a cada meia hora, mas o texto era o mesmo para os dois dias de prova.

Nos autos, o Ministério Público considera que o conteúdo do texto para avaliação foi idêntico para todos os grupos de candidatos e defende que o vazamento prejudicou a igualdade entre os concorrentes. “É inegável que o acesso prévio ao texto da avaliação, ainda que parcial, contribuiu para a incrementar o desempenho daqueles que tiveram contato com a folha de prova veiculada na rede social”.

O juiz chegou a anular a etapa de digitação. A decisão foi tomada pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de . Nos autos, ele relatou que os candidatos deveriam ser convocados novamente para que a etapa fosse reaplicada.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Queda global do dólar e sinal de que Brasil não retaliará EUA impulsionam real

Rafinha chora ao anunciar a aposentadoria: ‘Hoje anuncio oficialmente o fim da minha carreira’

Prefeitura de Jardim contrata agência de publicidade por R$ 1 milhão

Projeto vetado há 7 anos previa mensalidade de monitorados por tornozeleira em MS

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

Lula defende união de países da América do Sul para atuar contra “extremismos”

Últimas Notícias

Transparência

Alems lança edital para construção de novo plenário e bloco administrativo com 11 mil m²

Após início das obras, expectativa é que serviço seja finalizado em um ano e meio

Polícia

Homem que ateou fogo em casa com a companheira e a filha dentro é preso

Suspeito estava escondido na casa da mãe na manhã desta segunda-feira (21)

Conteúdo de Marca

3 carros exclusivos que nem ganhando na Mega-Sena você poderia comprar

Existem modelos tão raros, exclusivos e personalizados que nem mesmo um bilhete premiado da Mega-Sena seria suficiente para comprá-los.

Polícia

Jovem pede ajuda em UPA horas após ser baleado em conveniência

PM foi acionada para apurar o caso após o jovem dar entrada na UPA na tarde desta segunda-feira (21)