O setor de serviços no Brasil recuou 1,6%, em abril de 2023 em comparação com março. O resultado vem após um ganho de 2,1% entre fevereiro e março. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o setor registrou um avanço de 2,7%. No quadrimestre, Mato Grosso do Sul registrou influência negativa sobre índice nacional, -0,2%.

Com isso, o volume de serviços ficou 10,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,9% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a retração de 1,6%, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas.

Entre os setores em destaque estão o de transportes (-4,4%), que devolveu parte do ganho acumulado (7,5%) entre fevereiro e março. Os demais recuos vieram dos serviços de informação e comunicação (-1,0%); dos profissionais, administrativos e complementares (-0,6%); e dos outros serviços (-1,1%).

A única atividade em expansão foram os serviços prestados às famílias (1,2%), que recuperaram parte da perda acumulada (-2,2%) entre fevereiro e março.

MS registra pior índice no primeiro quadrimestre de 2023

Em abril, o volume de serviços registrou recuou em 26 das 27 Unidades da Federação em comparação a março. Ceará foi o único estado que obteve uma contribuição positiva no mês. Em Mato Grosso do Sul o recuo foi de -6,6%, o terceiro pior índice.

No quadrimestre, dentre as 27 Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul foi o único Estado que obteve influência negativa sobre índice nacional (-0,2%) e não registrou expansão na receita real de serviços. Os dados mostram que no acumulado dos primeiros quatro meses de 2023 frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil foi de 4,8%.

O principal impacto positivo foi registrado em São Paulo (2,4%), seguido por Rio de Janeiro (5,8%), Minas Gerais (8,4%), Paraná (10,5%) e Santa Catarina (10,4%).

Frente a abril de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,7%) foi acompanhado por 23 das 27 Unidades da Federação. Entre os estados que em destaque estão Minas Gerais (6,9%), Paraná (8,7%), Santa Catarina (10,7%), São Paulo (0,6%) e Rio Grande do Sul (5,3%).

Em sentido oposto, Mato Grosso do Sul (-1,3%), Alagoas (-1,8%) e Amapá (-4,2%) obtiveram os únicos resultados negativos do mês.