Vendas no varejo apresentam queda de 7,3% em Mato Grosso do Sul em abril
Pesquisa do IBGE considera varejo de veículos, material de construção civil e produtos alimentícios
Karina Campos –
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Mato Grosso do Sul alcançou índice negativo de 7,3% no varejo ampliado, na passagem de março para abril. A PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reúne indicadores de consumo e receita bruta na revenda de empresas.
O índice de volume de vendas no comércio varejista caiu de 2,2% para 1,1%. O setor considera o mercado de veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Entre as federações com desempenho negativo está Rondônia (-5,1%) e Paraná (-5,1%). Dez Unidades da Federação ficaram no campo positivo, com destaque para Bahia (4,8%), Minas Gerais (4,0%) e Maranhão (3,5%).
No cenário nacional, de oito atividades pesquisadas, apenas três tiveram resultados positivos: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,2%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%). O setor de hiper e supermercados, o de maior peso entre as atividades, teve a maior influência positiva no mês. Foi o maior crescimento do setor desde março de 2020 (10,5%).
Varejo positivo
Já o ramo de destaque positivo está em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-7,2%) e de tecidos, vestuário e calçados (-3,7%). “Se olharmos todos os indicadores desse setor, desde setembro, em geral, o cenário é muito negativo, com exceção de janeiro (27,3%), quando grandes redes fizeram promoções, após as vendas fracas no Natal e na Black Friday. Esse crescimento de grande amplitude aconteceu em uma base de comparação baixa”, disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.
Frente ao mês anterior, o varejo registrou resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para as altas registradas pela Paraíba (3,6%), Pernambuco (2,3%) e Distrito Federal (2,0%). As demais 11 Unidades da Federação ficaram no campo negativo, com as quedas mais expressivas vindas de Espírito Santo (-4,3%), Amapá (-1,2%) e Paraná (-1,1%).
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Embora a folga negativa, o cenário nacional ganha fôlego comparado ao bimestre deste ano e de 2022, o comércio varejista registrou crescimento de 1,9%, quarta taxa positiva consecutiva, de 3,0% no quinto bimestre de 2022, 0,9% no sexto e 2,0% no primeiro deste ano.
Quatro atividades acompanham o crescimento do indicador global e fecham o bimestre com resultados no campo positivo: Combustíveis e lubrificantes (11,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos (3,8%) e Móveis e eletrodomésticos (0,2%).
Por outro lado, quatro atividades fecharam o bimestre com taxas negativas: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,4%), Livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (-7,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,2%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,2%).
*Com informações do IBGE.
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