Mulheres e pessoas pretas e pardas são os grupos com os menores rendimentos em , de acordo com o IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística). As informações constam na “Síntese de Indicadores Sociais 2023 – Uma análise das condições de vida da população brasileira”. 

O levantamento mostra que a taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul passou de 9,4% em 2021 para 4,9% em 2022. No ano passado, o Estado contabilizou 1,42 milhão de pessoas na força de trabalho. 

O IBGE aponta que, historicamente, a taxa de desocupação das mulheres é maior em relação à dos homens pela menor participação no e menor nível de ocupação.

Pessoas pardas e negras têm os menores rendimentos. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

No ano passado, a taxa de desocupação entre as mulheres chegou a 6,5%, enquanto a dos homens ficou em 3,7%. 

Em Mato Grosso do Sul, o rendimento domiciliar per capita médio, segundo o sexo, em 2022, foi de R$ 1.796,00 por mês, acima da média nacional R$ 1.586. 

Em lares com homens, o rendimento médio per capita foi R$ 174 maior em relação a domicílios compostos somente por mulheres. Eles faziam parte de domicílios com rendimento per capita de R$ 1.885,00, enquanto para elas o valor ficou em R$ 1.711,00. 

Negros são os mais pobres

A Síntese de Indicadores Sociais 2023 também faz recorde cor e raça. Os dados apontam que o rendimento per capita de brancos é cerca de R$ 800 (58,2%) superior ao de pessoas pardas e pretas. 

O rendimento domiciliar per capita médio de brancos em Mato Grosso do Sul, em 2022, foi de R$ 2.247,00, enquanto o de negros foi de R$ 1.438,00 e das pretas foi de R$ 1.403,00. 

Além disso, o IBGE aponta que na faixa dos 10% da população de Mato Grosso do Sul com os menores rendimentos, 70,2% eram de cor ou de raça preta ou parda, e 28,3% eram brancas. 

Do outro lado, entre 10% com maiores rendimentos, o cenário inverte e 34,5% eram de cor ou raça preta ou parda, e 63,8% brancas.