Pelo quarto mês consecutivo, o índice de endividamento das famílias teve queda em no mês de julho, conforme aponta feita pela CNC (Confederação Nacional do de Bens, Serviços e Turismo). Apesar disso, em números absolutos, a realidade ainda preocupa, já que, ao todo, a Capital ainda tem 189.220 famílias endividadas em julho.

Conforme o levantamento, foram 59,3% de endividados na Capital, contra 60% em junho, uma redução de 0,7%.

“Apesar de ser uma pequena diminuição, percebemos essa constante evolução na redução do índice de famílias endividadas, desde o mês de abril deste ano. Se compararmos com o mês de julho de 2021 (65%), a redução é ainda mais relevante, uma diferença de quase 6%”, afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da MS, Regiane Dedé de Oliveira.

Das 189.220 famílias endividadas em julho, 27,4% têm contas em atraso e 11,5% não terão condições de pagar o que devem. Entre essas pessoas, o endividamento é maior para quem ganha até 10 salários mínimos (62%), dos que ganham acima (45%).

O cartão de crédito continua como principal fonte de endividamento dos campo-grandenses (70,6%), seguido pelos carnês (25,4%), financiamento de casa (12%) e financiamento de carro (9,3%). Ainda segundo a pesquisa, os muito endividados somam 15,7% e os pouco endividados, 28,5%.