Economia estima alta da dívida bruta de 78,0% do PIB em 2022 para 79,0% em 2023

Na apresentação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2023, o Ministério da Economia trouxe projeções para a evolução do endividamento público nos próximos anos. Para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que encerrou 2021 em 80,3% do Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa é de queda para 78,0% do PIB no fim de […]

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(Daniel Isaia/Agência Brasil)

Na apresentação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2023, o Ministério da Economia trouxe projeções para a evolução do endividamento público nos próximos anos.

Para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que encerrou 2021 em 80,3% do Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa é de queda para 78,0% do PIB no fim de 2022. Em 2023, porém, a projeção de alta para 79,0% do PIB, chegando a 79,2% em 2024. Pelas contas da equipe econômica, a dívida bruta voltará a cair em 2025, para 78,8% do PIB.

A DBGG – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Já para a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que encerrou 2021 em 57,2% do PIB, a trajetória projetada para este e os próximos anos é apenas ascendente. Para 2022, a estimativa é de 60,8% do PIB, subindo para 63,8% em 2023, 65,7% em 2024 e 66,4% em 2025. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

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