Dos 13 produtos que compõem a , oito registraram queda de preços em relação ao mês de janeiro, o valor da cesta básica em , maior município do interior de Mato Grosso do Sul, apresentou uma queda de 4,20% em fevereiro de 2021. Os dados foram levantados pelo curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da (Universidade Federal da Grande Dourados).

Conforme a pesquisa, açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, , leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate são os produtos que compõem a cesta básica, conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Em janeiro eles eram adquiridos por R$ 569,97, e no mês seguinte o douradense pode comprá-los por R$ 546,01, o equivalente a 49,64% do salário mínimo (R$ 1,1 mil) e a 108 horas e 36 minutos de uma jornada de trabalho de 220 horas mensais.

Além disso, dos 13 produtos que compõem a cesta básica, oito registraram queda de preços em fevereiro: batata com uma queda expressiva de 32,22%; tomate (26,64%); banana (10,23%), café (2,76%); óleo de soja (2,11%;); arroz (1,28%); manteiga (0,72%) e leite (0,41%).

Como a diminuição mais significativa foi nos preços dos três produtos hortifrútis, que no total representam 18,38% da cesta, os pesquisadores demonstram preocupação com o impacto da elevação dos preços dos combustíveis nessas mercadorias a partir de março, já que Dourados se abastece de outros grandes centros de distribuição como Curitiba e São Paulo.

Pelo levantamento, somente quatro produtos da cesta apresentaram aumento no período: farinha de trigo (8,68%); açúcar (8,24%); feijão (2,04%), pelo segundo mês consecutivo e; carne (1,89%). A carne é um dos principais componentes, representando quase metade do valor total da cesta.

Apesar da diminuição de 4,20% dos preços dos produtos em fevereiro, o projeto reforça a sugestão aos consumidores douradenses de que vale a pena a pesquisa nos diversos supermercados da cidade. A diferença de preços entre o supermercado que praticou o maior valor (R$ 607,53) e o menor (R$ 487,80) representa uma diferença de R$ 119,73, ou seja, 24,54% menor. Um ganho que compensaria o sacrifício de percorrer vários estabelecimentos.

Outra sugestão dos pesquisadores é a de verificar também os levantamentos realizados pelo Procon da cidade, que coloca sua pesquisa de preços no início de cada mês. O método usado facilita ainda mais a comparação dos preços praticados por cada estabelecimento porque apresenta os nomes dos estabelecimentos e os respectivos preços de cada produto.