Suspensão de pagamento de empréstimos já soma R$ 9 bilhões, diz BNDES

A suspensão temporária de pagamentos de parcelas de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), adotada em março no bojo das medidas para mitigar os efeitos da crise provocada pela pandemia de covid-19, já acumula em torno de R$ 9 bilhões que deixaram de ser pagos, informou a instituição de fomento. Cerca […]

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(Foto: Agência Brasil)
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A suspensão temporária de pagamentos de parcelas de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), adotada em março no bojo das medidas para mitigar os efeitos da crise provocada pela pandemia de covid-19, já acumula em torno de R$ 9 bilhões que deixaram de ser pagos, informou a instituição de fomento. Cerca de 27 mil empresas, que empregam em torno de 2 milhões de trabalhadores, aderiram à suspensão, segundo o BNDES.

Em nota, o banco de fomento lembrou que a suspensão da amortização de empréstimos tem vigência de seis meses e vale tanto para financiamentos contratados diretamente com o BNDES quanto para operações indiretas, contratadas por meio de instituições financeiras credenciadas.

As operações indiretas respondem pela maioria das operações – “26,5 mil clientes, num valor total que supera os R$ 3 bilhões”, informa o BNDES.

“Dentre as empresas beneficiadas, 21,5 mil são micro (cuja renda anual é de até R$ 360 mil) e pequenas (renda anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões). O setor de comércio e serviços responde por 80% do valor total das suspensões, seguido pelo setor de indústria de transformação (19%). Estima-se que as empresas beneficiadas respondam por, aproximadamente, 1,7 milhão de empregos”, diz a nota do banco de fomento.

Já as operações diretas, que normalmente têm valor maior, respondem pela maior parte dos valores que deixaram de ser pagos

“Em operações diretas, o valor total de suspensões alcança R$ 6 bilhões, beneficiando 349 empresas. O setor de infraestrutura concentra 57% do valor total suspenso, seguido pelo setor industrial (32%) e de comércio e serviços (9%). Estima-se que essas empresas empreguem cerca de 338 mil pessoas”, diz a nota do BNDES.

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