Soja abre novembro com queda de 1,3% por baixo movimento no mercado
Em relação a novembro de 2015, a queda é de 9,4%
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Em relação a novembro de 2015, a queda é de 9,4%
O preço médio da soja registrou queda de 1,3% na primeira semana de novembro, com a saca cotada a R$ 66,00. A retração de 9,4% é observada em comparação com novembro do ano passado. Os dados são do último Informativo Casa Rural, elaborado pelo Departamento de Economia do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS.
Segundo o analista econômico do Sistema Famasul, Luiz Eliezer Gama, os preços do mercado interno recuaram por conta da baixa movimentação do mercado. “O produtor está mais concentrado no plantio da próxima safra, e observa com cautela a volatilidade do mercado internacional e o sobe e desce da taxa de câmbio”, esclarece o economista.
A grande oferta da commodity é a causa da desvalorização do preço no mercado internacional, o que justifica a queda em relação a novembro de 2015. “Os Estados Unidos estão com produção recorde. Segundo o último relatório, já passa de 118 milhões de toneladas”, afirma.
O cenário parece se estender pois a projeção para a safra brasileira também é de produção recorde. “O plantio está se desenvolvendo e a produção deve ser colhida mais cedo. A expectativa é de que o preço fique menor, mas também irá depender muito do movimento do câmbio e da relação de oferta e demanda”, destaca Luiz Eliezer.
Milho
O informativo mostra que a saca de milho encerrou o período de 01 a 08 de novembro com cotação média de R$ 29,25, registrando queda de 5,65%. Já no comparativo com novembro do ano passado houve alta nominal de 25%. Segundo o analista econômico do Sistema Famasul, a queda do preço do milho também se deve à queda cambial que ocorreu nesse período.
A projeção para os próximos meses é de patamar ainda elevado. “Apesar das expectativas de recuperação da produção, o déficit no mercado interno continua grande”, relata. A preocupação do produtor com o plantio da soja também é outro fator a ser considerado.
Em relação a novembro do ano passado, Luiz Eliezer explica que o excesso de exportações no primeiro quadrimestre deste ano resultou na escassez do mercado interno. Além disso, a quebra da safra do milho também influenciou positivamente no preço do mercado interno.
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