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Economia

Dólar fecha em queda nesta segunda-feira

Caiu 0,81%
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Caiu 0,81%

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (12), influenciado pelo comportamento da moeda norte-americana no exterior diante da forte valorização dos preços do barril do petróleo. Mais cedo, a moeda subia com o mercado atento às turbulências do cenário político brasileiro.

A moeda norte-americana caiu 0,81%, a R$ 3,3455. Mais cedo, o dólar chegou a subir mais de 1% sobre o real. No mês de dezembro, a moeda acumula queda de R$ 3,38. No ano, perde 15,8%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia

Às 9h09, alta de 0,95%, a R$ 3,405
Às 9h59, alta de 0,4%, a R$ 3,3864
Às 10h49, alta de 0,67%, a R$ 3,3956
Às 11h30, alta de 0,27%, a R$ 3,3821
Às 13h39, queda de 0,77%, a R$ 3,3468
Às 14h47, queda de 0,53%, a R$ 3,3550
Às 15h09, queda de 0,61%, a R$ 3,3524
Às 16h07, queda de 0,61%, a R$ 3,3505

Cenário externo

No exterior, os preços do petróleo tiveram forte alta. Os contratos futuros da commodity chegaram a subir 6,5%, atingindo máxima de 18 meses, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns de seus rivais chegarem ao seu primeiro acordo desde 2001 para reduzir conjuntamente a produção, tentando combater o excesso de oferta global e aumentar os preços.

O mercado também estava de olho na reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na quarta-feira, com apostas amplamente majoritárias de que elevará os juros da maior economia do mundo. Importante também é a indicação de novos possíveis movimentos, após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, que alimentou as preocupações de que sua política econômica será inflacionária e pode pressionar o Fed a elevar ainda mais os juros.

Cenário político

Investidores seguiram atentos ao cenário político no . Em informações prestadas ao Ministério Público Federal (MPF) para a assinatura de acordo de delação premiada, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho apresentou valores repassados a políticos com a finalidade de obter vantagens para a empreiteira. A delação cita doações não declaradas a mais de 30 políticos, incluindo presidente Michel Temer (PMDB).

Também foram citados o ministro Eliseu Padilha, o secretário Moreira Franco, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), e o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (RR), além de políticos de outros partidos, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

A preocupação dos investidores é que o cenário político conturbado se agrave após a delação do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, a ponto de atrapalhar o avanço no Congresso de medidas econômicas propostas pelo governo Temer. Os parlamentares irão se concentrar nesta semana em temas considerados prioriários para o governo para a recuperação da economia.

Além disso, a desaprovação ao governo Temer subiu para 51% em dezembro, ante 31% em julho, acompanhada da queda na confiança na economia, segundo pesquisa Datafolha divulgada na véspera. O levantamento foi realizado entre 7 e 8 de dezembro, antes de surgirem detalhes de delação da Odebrecht.

“Uma votação apertada da PEC do teto pode deixar os investidores ainda mais preocupados”, comentou à Reuters o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

Intervenção do BC

O Banco Central anunciou leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de janeiro. O próximo lote vence em 1º de fevereiro, correspondente a US$ 6,431 bilhões. No total, o estoque total de swaps tradicionais está em US$ 26,559 bilhões, segundo dados do BC.

Queda na semana passada

Na semana passada, o dólar caiu 2,87%, de olho no avanço no Congresso de medidas econômicas propostas pelo governo. Na sexta-feira, a moeda caiu 0,3%, a R$ 3,3729.

 

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