O valor da cesta na Capital é de R$ 368,20, um aumento de R$ 29,39

A variação dos produtos agrícolas contribuiu para o aumento da em , com variação de 8,66% no mês de novembro, contra um aumento de 0,75% no mês anterior.

De acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cesta básica de novembro, em termos monetários, custou R$ 368,20, um aumento de R$ 29,39 em relação ao mês anterior, que foi de R$ 339,20.

Desde janeiro, a variação no custo total da cesta é de 19,55%, um pouco abaixo da variação em 12 meses (21,37%). Em novembro do ano passado, a cesta apresentou custo de R$ 303,69, o que representa um aumento no valor da cesta de R$ 64,90.

Em novembro, o trabalhador precisava empregar 8 horas e 12 minutos para comprar a cesta básica, contra 102 horas e 54 minutos em outubro. Para adquirir a cesta base o trabalhador gasta 50,84% do salário mínimo, contra 46,79% no mês anterior.

Os produtos que mais contribuíram para o aumento foram: batata (51,98%); farinha de trigo (5,51%); tomate (43,39%); açúcar (6,55%); óleo de soja (5,23%); arroz (5,08%); feijão (4,48%), café (4,01%), pão francês (2,39%), leite (1,45%) e carne bovina (0,83%).

O preço do pão francês (2,39%), biscoitos e massas acompanha as variações do principal insumo, e a alta observada em Campo Grande foi a maior entre as capitais pesquisadas. Como absorve outros custos, a variação anual do pãozinho é elevada, de 20,10%.