Preço da cesta básica em Campo Grande acumula alta de 17,28% em 12 meses
Em novembro, até o sal de cozinha ficou mais caro
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Em novembro, até o sal de cozinha ficou mais caro
O preço da cesta básica em Campo Grande acumulou alta de 17,28%, nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento feito pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).
Em novembro, o tomate, açúcar e a batata foram os vilões, puxando a alta de 2,87% em relação ao mês anterior. Entre os produtos que ficaram mais caros estão até o sal de cozinha e o macarrão. O valor total dos produtos essenciais passou de R$ 343,41 para R$ 353,26.
Conforme a Semade, dentre os 15 produtos pesquisados 14 tiveram alta nos preços, com destaque para: tomate 21,14%; batata 20,61%; açúcar cristal 4,73%; alface 4,41%; óleo de soja 3,63%; feijão 2,50%; banana (maçã e nanica) 2,45%; sal refinado 2,17%; arroz 2,09%; laranja 1,81%; margarina 1,59%; macarrão 0,87% e carne bovina (agulha/acém) 0,26%. O pão francês manteve seu preço inalterado. O leito tipo C registrou queda de 1,27%.
Por conta das fortes chuvas do último mês, o preço do tomate, que esteve vários meses em queda devido à boa produção nas principais regiões produtoras, apresentou significativas altas em alguns estabelecimentos varejistas, registrando no mês em análise 21,14% quando comparado ao mês de outubro.
Com o final da safra da batata no mês de novembro, o produto apresentou elevação de 20,61%, – aumento já previsto o fim do mês de outubro. O açúcar também está mais caro para o consumidor campo-grandense. Os preços já haviam aumentado em outubro e em novembro subiram mais 4,73%.
O levantamento da cesta básica alimentar realizado pela Semade baseia-se na pesquisa semanal de preços em vinte e seis estabelecimentos varejistas de Campo Grande, distribuídos em seis regiões (Centro I, Centro II, Norte, Sul, Leste e Oeste).
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