Sinpetro-MS orienta consumidores e diz que combustível em Campo Grande é fiscalizado e testado

Postos dispõem de equipamentos para realizar testes de qualidade quando for solicitado pelo cliente

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No último ano, uso do metanol preocupou autoridades devido aos riscos à saúde (Foto: Arquivo, Midiamax)

Postos de combustíveis de Campo Grande passam por fiscalização constante e dispõem de equipamentos para realizar testes de qualidade quando for solicitado pelo cliente. Essa é a defesa do Sinpetro-MS (Sindicato dos postos revendedores de combustíveis automotivos, lubrificantes e lojas de conveniências do MS), em relação a reclamações de consumidores sobre a qualidade dos combustíveis.

A reclamação foi tema de reportagem do Jornal Midiamax, mas em nota, o Sinpetro-MS afirma ainda que a detecção de problemas de qualidade dos combustíveis deve ser feita por um laboratório credenciado pela ANP. “Nem mesmo as concessionárias apontam em seus laudos que o problema é do combustível”, diz.

Além dos equipamentos para realizar testes de qualidade, o Sinpetro-MS afirma que os postos de combustíveis dispõem de laudos laboratoriais (boletins de conformidade) que atestam a qualidade do produto.

Nos últimos cinco anos, fiscalizações da ANP, Procon e Inmetro não encontraram irregularidades graves ou relacionadas à adulteração de combustível. “Isso nos permite afirmar que estamos entre os estados que mantêm a qualidade dentro das especificações exigidas pelas normas da ANP”.

O Sinpetro-MS ainda defende, em nota, que 99% dos proprietários de postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul são de famílias tradicionais no setor e que juntos geram mais de 10 mil empregos diretos e enfrentam todas as dificuldades comuns a empresários de qualquer setor.

Consumidores reclamam do combustível

Nesta semana, o Jornal Midiamax recebeu denúncia de leitores que teriam abastecido seus veículos em um posto na região central de Campo Grande e que, logo após, os carros começaram a apresentar problemas de funcionamento.

Um dos casos é de uma Kombi. O dono conta que levou o veículo para a oficina e foi buscar novo combustível para tentar resolver a situação. Depois, aproveitaria para denunciar o posto à Decon (Delegacia do Consumidor)

“Nesse meio tempo, o mecânico esvaziou o combustível e jogou fora, então não consegui ter a prova para fazer a denúncia”, explicou. “Depois o mecânico mexeu no carburador, coloquei a gasolina nova e assim o carro já funcionou”, relatou.

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