A cesta básica de teve a maior queda no preço do país em 2023. A redução soma 6,25%, mas ainda pesa no bolso do trabalhador que precisa desembolsar 57% do salário mínimo para comprar os itens básicos da alimentação. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Dados de 2023, divulgados nesta segunda-feira (8), mostram que, na prática, para adquirir os itens da cesta básica em Campo Grande ficou R$ 45,4 mais barato. Ainda assim, a cesta básica custa R$ 697,69 e compromete 116 horas de trabalho do campo-grandense.

Neste ano, destaque para a queda no preço da bovina, que caiu 12% no ano e do óleo de soja, com redução de 30%. O preço da batata também caiu 8,95% no ano, bem como o café que ficou 9,46% mais barato.

Em 12 meses, o tomate acumula discreta alta (0,27%), contudo, o patamar de preços permanece elevado para o consumidor – o preço médio do fruto em 2022 foi de R$ 6,38, e em 2023 alcançou R$ 6,93. O -carioca também pesou no bolso, com alta de 15,4%.

Salário mínimo ideal

Em dezembro de 2023, o salário mínimo necessário para a de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62 ou 4,88 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2022, ficou em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.212.

Priscilla Peres, Jornal Midiamax