Vai um tereré? Onda de calor faz venda de erva disparar no Mercadão de Campo Grande
Até quem não tem costume se rende ao consumo do tereré em dias mais quentes
Monique Faria, Priscilla Peres –
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O sul-mato-grossense raiz não dispensa um bom tereré e o calor impulsiona o consumo da bebida típica. Com temperaturas recordes para julho, quem comemora são os vendedores da erva de tereré do Mercadão de Campo Grande.
Por lá, o preço é padronizado e a erva vendida por quilo, sendo que a tradicional custa R$ 12 o kg e a saborizada é comercializada a R$ 16 o kg. A venda de erva para tereré no Mercadão é constante o ano inteiro, mas potencializada pelo calor.
“Aqui sai erva o ano inteiro, mas nesse calor, sai bem mais. A tradicional, crioula, é o que mais vende aqui na minha banca”, afirma Andryw Fabrício, 34 anos, da Banca território da erva.
A vendedora Claudia Mara, 38 anos, da Banca da Nanci, afirma que reabastece de duas a três vezes ao dia, principalmente em épocas quentes. “Tem gente que leva para fora de 5kg, 10kg, dependendo para onde vão. Na minha barraca são um total de 12 sabores. Os mais jovens gostam mais da saborizada e os mais antigos gostam da tradicional”.
Tereré alivia sensação de calor
Com calor batendo recorde em Campo Grande, até quem não tinha o hábito de consumir tereré, aderiu.
“Não era costume meu tomar tereré, peguei trabalhando aqui porque para todo lado tem tereré, o pessoal dá um pouquinho de erva. Eu só tomo o pura folha, não gosto das saborizada”, conta João Cortez, 27 anos, banca do Teixeira.
Já para quem vem de terras quentes, como Corumbá, o tereré sempre foi rotina. “Eu nasci em Corumbá, sou acostumado a tomar todo dia, o ano inteiro. Minhas preferidas são as saborizadas”, conta Jonielson Costa, 24 anos.
Tereré é Patrimônio Imaterial da Humanidade
Em dezembro de 2020, o tereré foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Bebida típica do Paraguai e incorporada a cultura sul-mato-grossense, o tereré era candidato no quesito das “Práticas e Saberes Tradicionais Tereré na cultura Pohã Ñana”, desde março de 2019 pelo Paraguai e aceito durante videoconferência de votação dos membros do Comitê de Patrimônio da Unesco. É a primeira vez que o país consegue incluir um item na lista de patrimônios imateriais.
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