Coentro a R$ 2 e caixa de tomate por R$ 110, confira os preços de frutas e verduras na Capital
Levantamento de frutas e legumes foi divulgado pela Ceasa-MS
Ranziel Oliveira –
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Os valores da cotação de preços desta semana das frutas e legumes comercializados na Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) revelam preços médios dos itens que compõem a cesta básica em Mato Grosso do Sul.
Conforme a Central, no setor das frutas o PMC (Preço Médio Comum) da dúzia do Abacaxi Hawai – Médio sai a R$ 65. A caixa de 23 kg da banana-nanica, de primeira, é encontrada pelo preço médio comum de R$ 80.
O PMC da unidade do coco verde é encontrado por R$ 4,50. A caixa de 6 a 10 kg da Goiaba Vermelha é vendida pelo preço médio comum de R$ 50,00.
O saco de 18 a 20 kg da Laranja Lima sai pelo PMC de R$ 95,00. O saco de 20 kg do Limão Thayti está sendo comercializado pelo preço médio de R$ 40,00. O quilo da melancia é vendido pelo preço médio de R$ 2,00.
Hortaliças
No âmbito das hortaliças, a caixa com 8 unidade de acelga está custando a média de R$ 40,00. O maço com 6 unidades de agrião sai pelo preço médio de R$ 18,00.
O maço da cebolinha é comercializado pelo preço médio de R$ 2,50. O preço médio do maço de coentro ficou em R$ 2.
No caso da rúcula, o preço médio identificado foi de R$ 3,00. O mesmo valor se repte em relação ao valor médio do maço da Salsa. Já a caixa de 25 quilos do tomate longa vida, é comercializado pelo preço médio de R$ 110.
Confira o levantamento completo CLICANDO AQUI.
Comendo bem mesmo com o orçamento pequeno
Em entrevista ao Jornal Midiamax, o nutricionista Emerson Duarte, de 37 anos, explica que a escassez de alimento ou o consumo de alimentos impróprios, com baixa vitamina ou ultraprocessados, por exemplo, podem gerar agravos para a saúde humana, como enfraquecimento do corpo, prejuízos no desenvolvimento físico e mental e baixa imunidade.
Ele destaca ainda que se a pessoa não tem condições de comprar tudo que é necessário, pode pensar de forma estratégica para fazer boas escolhas. “Podemos levar em conta a pirâmide alimentar para saber o que mais precisamos consumir”, afirma.
Na base da pirâmide, portanto os mais importantes, estão os alimentos fontes de carboidratos, aqueles responsáveis por gerar energia (pães, massas, tubérculos, arroz). Em seguida, vêm os vegetais, verduras e frutas, que são alimentos ricos em fibras (mandioca, cenoura, beterraba, banana, maçã). E acima as proteínas, responsáveis pela formação de tecidos, músculos, células, órgãos, que são ovos, peixes, carnes bovinas, suínas e de frango. Por fim e em pouca quantidade, as gorduras e açúcares.
Estratégias para fazer ‘render’ o dinheiro e a comida
De acordo com o nutricionista, é importante fazer escolhas inteligentes. Diante disso, Emerson dá algumas dicas para economizar e manter uma boa alimentação. “Dê preferência aos alimentos da época, que costumam ser mais baratos e mais ricos em nutrientes. Opte pelos alimentos menos processados, que também costumam ter maior quantidade de fibras alimentares, promovendo mais saciedade, e preservação de seus nutrientes”, detalha.
Outra ideia é escolher alimentos com rentabilidade maior. Por exemplo, um ensopado de carne com batatinha ou mandioca, rende muito mais do que somente a carne feita de outra maneira. Aproveitar as promoções em supermercados ou feiras também pode ajudar a aliviar o orçamento.
Pequena redução na cesta básica
Em janeiro de 2023, a cesta básica de produtos custou R$ 743,09 aos campo-grandenses. O valor teve redução de 0,15% no mês, o que, na prática, significa redução irrisória de pouco mais de um real.
Os dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que a cesta básica para alimentar uma família de quatro pessoas custa atualmente R$ 2.229,27, em Campo Grande.
Considerando o salário mínimo vigente em 2023 de R$ 1.302, o trabalhador precisou de 125 horas e 34 minutos da sua jornada de trabalho para conseguir adquirir os produtos da cesta básica, em Campo Grande.
Diante da realidade econômica atual, o Dieese/MS estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.641,58, em janeiro, ou 5,10 vezes o mínimo de R$ 1.302.
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